Vídeo: Lojas da 7 de Setembro fecham, mas comércio da Zona Leste ainda resiste após proibições do Governo

Grande parte do comércio de Porto Velho amanheceu de portas fechas na manhã deste sábado (21), após o governador Marcos Rocha decretar estado de calamidade pública e proibir por 15 dias, o funcionamento de lojas, bares, restaurante, lanchonetes e balneários, entre outras ações. A medida é para evitar aglomerações de pessoas e assim reduzir as chances de transmissão do Coronavírus.

Por volta das 10 horas, na Avenida José Amador dos Reis, Zona Leste da Capital, ainda era possível ver algumas lojas desobedecendo a ordem e funcionando normalmente.

No centro comercial da Avenida 7 de Setembro, policiais militares orientavam os comerciantes e não houve abertura de lojas.

Outra categoria atingida, os mototaxistas que foram proibidos de trafegar e foram flagrados circulando pela área central, foram orientados a retornarem para suas casas.

No início da manhã, proprietários de lojas, localizadas no camelô, ao lado da Lojas Romeira, também foram informados pela PM sobre o decreto e orientados retornarem para casa.

Em um ponto de mototáxi, localizado na Avenida 7 de Setembro, a reportagem conversou com o mototaxista Isaque Fernandes, que estava à espera de um passageiro. “Eu estou aqui poque preciso sustentar minha família e pagar as contas. Com esse decreto, a gente fica impedido de trabalhar, mas as coisas ficaram difícil porque como que a gente vai levar o sustento de casa. As autoridades deveriam disponibilizar algum auxílio para que a gente pudesse se mantar em casa já que não podemos sair”, disse.

Na Avenida José Amador dos Reis, Aline Xavier aguardada um coletivo para ir para o trabalho. Ela não sabia das restrições do novo decreto. “Eu trabalho em uma loja que fica no centro da cidade, mas não sabia que os estabelecimentos estavam proibidos de funcionar. Agora, as coisas vão ficar mais difíceis para todos nós”, diz.