Vídeo: Seduc já entregou levantamento sobre aposentadoria de servidores; segue manifestação no CPA

A equipe econômica do governo do Estado já entregou no Tribunal de Justiça de Rondônia, às 9 horas, o levantamento, com cálculos para desoneração da folha de pagamento, sobre os servidores que aguardam a aposentadoria, segundo informou o secretário de Estado da Educação, Waldo Alves, na manhã desta sexta-feira (23). Em greve desde o último dia 21 de fevereiro, os trabalhadores em educação ocuparam a sede da Seduc, no CPA, e se dizem revoltados com insensibilidade do Governo. Durante manifestação, os servidores cantaram o Hino de Rondônia, em forma de protesto. (Veja vídeo abaixo)

O levantamento feito pelo Estado tinha sido determinado há cinco dias, pelo desembargador Oudivanil de Marins, durante audiência com o Sintero. Segundo o secretário, a partir de agora, inicia uma nova negociação. “O sindicato tem feito sua mobilização, a greve tem aumentado em todo o estado, proporcionalmente,e o Estado tem mantido o diálogo com a categoria. A secretaria tem tentando desonerar, por dentro da pasta, apresentando proposta, levando para toda equipe econômica. Na quarta-feira levamos uma nova proposta, nós dialogamos com a diretoria, para que a equipe econômica, de uma forma muita sensata, dentro do equilíbrio econômico do Estado possa voltar a dialogar com a categoria”, afirma o secretário.

Os trabalhadores em educação reivindicam que reposição salarial e o cumprimento do piso nacional da categoria e dizem que desde 2015 não são atendidos. “Na verdade são negociações que foram feitas ao final do ano passado que impactam no orçamento de 2018 e, por conta disso, entra no cômputo geral de negociação. O governo tem feito o trabalho com toda equipe econômica para que possa, o mais rápido possível, chegar a um denominador comum, junto com a categoria”, garante Waldo Alves.

O secretário ainda diz sobre o piso nacional da categoria, o Estado tem pagado algumas gratificações para completar o valor, mas existem limitações por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal. “A folha de pagamento envolve cerca de 65% do Fundeb que teve uma queda de receita no ano passado e o Estado está sendo obrigado a injetar mais dinheiro. Quando dizemos que o estado está crescendo 7% ao ano, então se não tem os valores que vem do governo federal, entra na receita estadual, por isso a cautela pra não impactar na economia como um todo”, diz o secretário que tenta tranquilizar os alunos e os servidores.

“O governo não está inoperante. Nós estamos desonerando onde podemos, de investimento, de custeio, aposentadoria, para dar margem para a equipe econômica conceder algum tipo de negociação para melhorar a questão salarial dos nossos queridos professores”, finaliza o secretário.