Nacional
Caso Genus será julgado nesta quarta no Rio de Janeiro
Quarta-feira, 16 Março de 2016 - 14:41 | Da Redacao
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva marcou para logo mais às 15h (horário de Rondônia), em sua sede no Rio de Janeiro, o julgamento do processo n.º 09/2016, referente à denúncia de inclusão de jogador irregular por parte do Genus, na partida contra o Rio Branco-AC pela primeira rodada da Copa Verde.
A infração ao artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, caso seja punida com todo o rigor, pode tirar o clube de Rondônia da competição e passar o Rio Branco direto para a segunda fase. Neste caso, a partida do dia 09/03, quando o Genus venceu o time acreano por 2x1 no estádio Aluizão, seria anulada e a equipe rondoniense oficialmente desclassificada.
De acordo com a denúncia, neste jogo, o Genus escalou e pôs em campo o jogador Guarate. O atleta deveria ter cumprido seu segundo jogo de suspensão, por ter sido expulso na partida contra o Princesa do Solimões em 2014, pelo Campeonato Brasileiro da Série D. Foi o sistema da própria CBF que identificou a irregularidade.
O presidente do aurigrená, Evaldo Silva, disse essa semana à imprensa que o clube contratou um grande advogado especialista em Justiça Desportiva para atuar neste caso. Ele explica que a denúncia pegou a equipe de surpresa, pois a punição ao atleta é oriunda do torneio de dois anos atrás e que há falhas no próprio sistema da CBF.
"O resultado da punição do Guarate só saiu depois que já estávamos fora da série D. Não nos atentamos à isso. Por outro lado, o sistema de inclusão de atletas da CBF também é muito ruim. Quando contratamos um jogador ele não nos diz que punições esse atleta tem. Isso é errado, faz os clubes errarem, como foi nosso caso", argumenta o cartola.
A esperança do Genus é tentar postergar qualquer punição e produzir uma defesa que possa convencer os membros do STJD da não culpa do clube e sua diretoria neste caso. Fora os arranhões na imagem do time, os prejuízos com a eliminação precoce da Copa Verde podem ser gigantescos, entre repasses e verbas de patrocinadores, avalia.
