Nacional
Consórcio vencedor de Jirau admite rever local da usina
Sexta-feira, 08 Agosto de 2008 - 12:05 | UOL
O Consórcio Energia Sustentável do Brasil --vencedor do leilão para construir e operar Jirau, a segunda hidrelétrica do rio Madeira, em Rondônia-- fará a usina no lugar originalmente previsto, caso seja impedido de levar adiante as mudanças no projeto, mesmo que isso represente queda na rentabilidade, informou Marta Salomon na edição de hoje da Folha.
"Com certeza, vamos construir a usina, mesmo com rentabilidade próxima a zero", afirmou Victor Paranhos, presidente do consórcio, à Folha. Em maio, o consórcio liderado pela multinacional Suez ganhou o leilão para construir e operar Jirau. Após o leilão, o consórcio informou que a redução de custos da usina que permitiu a proposta vencedora seria proporcionada por mudança no projeto original, como o deslocamento das barragens em 9,2 quilômetros.
O consórcio derrotado, liderado pela empreiteira Norberto Odebrecht, passou a questionar a mudança, ameaçando levar o caso para a Justiça. Porém, tal ação perderia validade se o consórcio vencedor construa a usina no local previsto no edital da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). As mudanças no projeto de Jirau propostas pelo Consórcio Energia Sustentável do Brasil ainda serão objeto de análise na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
O risco do resultado do leilão ir para a Justiça fez com que os ministros os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil) ameaçassem até anular as licitações das usinas de Jirau e de Santo Antônio e assumir as obras por meio da Eletrobrás.
"Com certeza, vamos construir a usina, mesmo com rentabilidade próxima a zero", afirmou Victor Paranhos, presidente do consórcio, à Folha. Em maio, o consórcio liderado pela multinacional Suez ganhou o leilão para construir e operar Jirau. Após o leilão, o consórcio informou que a redução de custos da usina que permitiu a proposta vencedora seria proporcionada por mudança no projeto original, como o deslocamento das barragens em 9,2 quilômetros.
O consórcio derrotado, liderado pela empreiteira Norberto Odebrecht, passou a questionar a mudança, ameaçando levar o caso para a Justiça. Porém, tal ação perderia validade se o consórcio vencedor construa a usina no local previsto no edital da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). As mudanças no projeto de Jirau propostas pelo Consórcio Energia Sustentável do Brasil ainda serão objeto de análise na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
O risco do resultado do leilão ir para a Justiça fez com que os ministros os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil) ameaçassem até anular as licitações das usinas de Jirau e de Santo Antônio e assumir as obras por meio da Eletrobrás.