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GOVERNO LAMENTA SUSPENSÃO DE OBRAS DA HIDRELÉTRICA DE JIRAU

Quinta-feira, 04 Dezembro de 2008 - 19:22 | INVERTIA


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, lamentou nesta quinta-feira que a construção da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO), tenha se tornado uma discussão judicial e acarretado o atraso nas obras. "Implantar a competição em um país como o Brasil é muito difícil. As pessoas não gostam muito. Lamento muito (a contestação de Jirau)", disse a ministra, que participou de reunião da Executiva Nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

O centro da polêmica sobre a hidrelétrica de Jirau está no deslocamento em cerca de 9 km do eixo da usina, na comparação com o projeto original, o que demandaria um novo estudo de impacto ambiental. A mudança no local da obra abriu espaço para que consórcio vencedor (composto por Suez, Camargo Corrêa e Chesf) pudesse reduzir em aproximadamente R$ 1 bilhão o projeto, diminuindo também o preço pela oferta do megawatt/hora (MWh), mas as empresas derrotadas questionaram junto ao Poder Judiciário a alteração das obras e um possível descumprimento do edital que fixou as regras para o empreendimento.

Ao traçar um balanço da evolução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a chefe da Casa Civil observou que o País esteve paralisado por muito tempo por conta da falta de investimentos em infra-estrutura, mas que desde o lançamento do carro-chefe do segundo mandato, no início de 2007, o Brasil retomou sua eficiência em projetos.

"Quando se cortam investimentos em um país como o Brasil, se cria dentro do governo uma ineficiência absurda. Tivemos que trocar o pneu do carro com ele andando. O PAC é um exercício de trocar o pneu do carro com ele andando", comentou.
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