Nacional
Polícia do RS confirma prisão de dono de boate Kiss e dois músicos de banda
Segunda-feira, 28 Janeiro de 2013 - 09:44 | UOL
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou pouco depois das 11 horas (horário de Brasília) desta segunda-feira (28) as prisões de um dos proprietários da boate Kiss, de Santa Maria (301 km de Porto Alegre), e de dois músicos da banda Gurizada Fandangueira. O grupo se apresentava no local, na madrugada desse domingo (28), quando um incêndio tomou conta do local e deixou mais de 230 mortos.
Em entrevista ao UOL, um dos delegados do caso, Antonio Firmino Neto, disse que um quarto e último mandado de prisão preventiva deverá ser cumprido "nas próximas horas" com a apresentação de um terceiro integrante da banda. Entre os presos, afirmou o policial, dois deles --os dois músicos --já prestaram depoimento hoje cedo.
"Eles assumem que usaram pirotecnia no show, mas, obviamente, tentam se livrar da responsabilidade pelo caso", declarou o delegado.
Mais cedo, o advogado do empresário Elissandro Callegaro Spohr (um dos donos da Kiss), Jader Marques, confirmara a prisão do cliente, internado desde ontem (27) em um hospital de Cruz Alta. De acordo com Marques, "Kiko", como Spohr é conhecido, teve de ser hospitalizado devido à inalação de fumaça e está sob custódia policial.
Conforme a Polícia Civil, os dois integrantes da banda foram presos nos municípios gaúchos de Mata e São Pedro do Sul.
De acordo com o advogado de Spohr, o empresário passa por desintoxicação da fumaça inalada no incêndio. "Estou indo até ele, pois a informação que recebi foi a da prisão", disse. Indagado se vai recorrer da medida, o advogado resumiu: "Tenho que analisar ainda, pois o Judiciário no Estado só funciona a partir do meio dia", justificou Marques, que completou: "O Kiko está absolutamente à disposição da Justiça", resumiu.
Ontem de madrugada, um incêndio no interior da boate causou a morte de mais de 230 jovens --a maioria, entre 16 e 20 anos.
MP quer prisões
Hoje de manhã, em entrevista à rádio Gaúcha em Santa Maria, a promotora responsável pela 3ª Vara Criminal de Santa Maria, Waleska Flores Agostini, afirmou que o Ministério Público pediria a prisão preventiva de responsáveis pelo incêndio ainda esta semana.
"Isso [pedir preliminarmente a prisão de responsáveis pela tragédia] é possível", disse a promotora, que confirmou ainda pedidos de mandados de busca e apreensão obtidos na Justiça, pelo Ministério Público, nas casas dos proprietários da boate.
Por outro lado, a promotora preferiu não especificar os alvos dos pedidos de prisão --se dos donos da boate, de integrantes da banda Gurizada Fandangueira e ou de outros envolvidos no caso.
Na entrevista, a promotora informou ainda que ontem mesmo o MP já obteve resposta favorável da Justiça a medidas cautelares que pediram busca e apreensão nas casas dos proprietários da boate. Também à rádio, o advogado de um dos sócios da empresa, Jader Marques, confirmou o cumprimento do mandado na residência do cliente.
"O procurador-geral de Justiça do Estado designou promotores para acompanhar essa investigação", disse a promotora, que citou os depoimentos colhidos pela Polícia Civil e "algumas providências do MP" como importantes para os passos seguintes. "Ainda é prematuro dizer o que houve e o tipo de responsabilidade de quem. Como se trata de uma investigação criminal, dependemos de alguns passos que serão tomados ainda esta semana", concluiu.
Em entrevista ao UOL, um dos delegados do caso, Antonio Firmino Neto, disse que um quarto e último mandado de prisão preventiva deverá ser cumprido "nas próximas horas" com a apresentação de um terceiro integrante da banda. Entre os presos, afirmou o policial, dois deles --os dois músicos --já prestaram depoimento hoje cedo.
"Eles assumem que usaram pirotecnia no show, mas, obviamente, tentam se livrar da responsabilidade pelo caso", declarou o delegado.
Mais cedo, o advogado do empresário Elissandro Callegaro Spohr (um dos donos da Kiss), Jader Marques, confirmara a prisão do cliente, internado desde ontem (27) em um hospital de Cruz Alta. De acordo com Marques, "Kiko", como Spohr é conhecido, teve de ser hospitalizado devido à inalação de fumaça e está sob custódia policial.
Conforme a Polícia Civil, os dois integrantes da banda foram presos nos municípios gaúchos de Mata e São Pedro do Sul.
De acordo com o advogado de Spohr, o empresário passa por desintoxicação da fumaça inalada no incêndio. "Estou indo até ele, pois a informação que recebi foi a da prisão", disse. Indagado se vai recorrer da medida, o advogado resumiu: "Tenho que analisar ainda, pois o Judiciário no Estado só funciona a partir do meio dia", justificou Marques, que completou: "O Kiko está absolutamente à disposição da Justiça", resumiu.
Ontem de madrugada, um incêndio no interior da boate causou a morte de mais de 230 jovens --a maioria, entre 16 e 20 anos.
MP quer prisões
Hoje de manhã, em entrevista à rádio Gaúcha em Santa Maria, a promotora responsável pela 3ª Vara Criminal de Santa Maria, Waleska Flores Agostini, afirmou que o Ministério Público pediria a prisão preventiva de responsáveis pelo incêndio ainda esta semana.
"Isso [pedir preliminarmente a prisão de responsáveis pela tragédia] é possível", disse a promotora, que confirmou ainda pedidos de mandados de busca e apreensão obtidos na Justiça, pelo Ministério Público, nas casas dos proprietários da boate.
Por outro lado, a promotora preferiu não especificar os alvos dos pedidos de prisão --se dos donos da boate, de integrantes da banda Gurizada Fandangueira e ou de outros envolvidos no caso.
Na entrevista, a promotora informou ainda que ontem mesmo o MP já obteve resposta favorável da Justiça a medidas cautelares que pediram busca e apreensão nas casas dos proprietários da boate. Também à rádio, o advogado de um dos sócios da empresa, Jader Marques, confirmou o cumprimento do mandado na residência do cliente.
"O procurador-geral de Justiça do Estado designou promotores para acompanhar essa investigação", disse a promotora, que citou os depoimentos colhidos pela Polícia Civil e "algumas providências do MP" como importantes para os passos seguintes. "Ainda é prematuro dizer o que houve e o tipo de responsabilidade de quem. Como se trata de uma investigação criminal, dependemos de alguns passos que serão tomados ainda esta semana", concluiu.