Nacional
Secretários estaduais de Saúde defendem toque de recolher em todo o país
Segunda-feira, 01 Março de 2021 - 17:08 | da Redação
Os secretários estaduais de Saúde divulgaram nesta segunda-feira (1º) uma carta aberta à nação em que pedem maior rigor nas medidas de restrição das atividades não essenciais, incluindo restrição total nas localidades onde a ocupação de leitos estiver acima de 85% e houver tendência de elevação no número de casos e óbitos por covid-19.
No documento, os membros do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) solicitaram a proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e similares em todo o país. O conselho também requer a suspensão das aulas presenciais em todos os níveis da educação do país e toque de recolher nacional de segunda a sexta, das 20h até as 6h, e durante os fins de semana. O documento solicita também o fechamento de praias e bares, a adoção de trabalho remoto e o aumento da testagem contra a doença.
O Conass pede o reconhecimento legal do estado de emergência sanitária e a viabilização de recursos extraordinários para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a implementação imediata de um plano nacional de comunicação para reforçar a importância das medidas de prevenção e esclarecer a população.
“Entendemos que o conjunto de medidas propostas somente poderá ser executado pelos governadores e prefeitos se for estabelecido no Brasil um ‘Pacto Nacional pela Vida’ que reúna todos os poderes, a sociedade civil, representantes da indústria e do comércio, das grandes instituições religiosas e acadêmicas do País, mediante explícita autorização e determinação legislativa do Congresso Nacional”, finaliza a carta.
Veja os principais pontos:
Proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e correlatas em todo território nacional;
Suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país;
Fechamento das praias e bares;
A adoção de trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público quanto no privado;
Instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerados o fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual;
Adoção de medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos;
Ampliação da testagem e acompanhamento dos testados, com isolamento dos casos suspeitos e monitoramento dos contatos.