Opinião
Produtor brasileiro está otimista com nova safra de grãos, diz secretário de Política Agrícola
Quinta-feira, 06 Outubro de 2016 - 12:55 | Da redação
Ao participar da divulgação do 1º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre a safra grãos 2016/2017, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, disse que o “o produtor está com a autoestima elevada”.
Os números da Conab indicam uma produção de até 214,8 milhões de toneladas, com até 15,3% de aumento sobre a safra passada. “Temos um futuro promissor, com aumento de consumo e de preços ao produtor”, disse Neri.
A produtividade aumentou em várias culturas, como a soja (entre 4% e 5,9%). O grão é o mais plantado no país, com previsão de safra entre 101,8 a 104 milhões de toneladas. “A produtividade demonstra que o produtor continua investindo em tecnologia.”
O secretário lembrou que, em setembro, as chuvas beneficiaram o desenvolvimento das plantas em muitas regiões produtoras. E os prognósticos climáticos para outubro, novembro e dezembro são favoráveis às lavouras.
Feijão, arroz e milho
Neri destacou a estimativa de colheita para dois produtos básicos. O feijão primeira safra deverá crescer entre 11,9% a 18,7% (1,1 a 1,2 milhões de toneladas. Já o arroz tem previsão de aumento de 9% a 13,5% por cento (11,5 a 12 milhões de toneladas). “Essas culturas têm impacto na economia, porque estão na mesa do brasileiro.”
O secretário também lembrou que o milho, somando-se a primeira e a segunda safra, pode render até 83,8 milhões de toneladas, 25,7% a mais do que no ciclo anterior. “Uma boa oferta de milho ajuda a reduzir os custos de produtor.”
Segundo Neri, os estoques públicos de passagem do grão somam 4,8 milhões de toneladas. “Temos informação que o estoque privado chega 5 milhões de toneladas”. Para garantir o abastecimento no país, ele ainda destacou a iniciativa do ministro Blairo Maggi de importar milho transgênico dos Estados Unidos para abastecer o mercado interno. “Estamos aguardando a avaliação da CTNbio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança).”