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Polícia

Agricultor de Nova União é espancado por bando que tenta invadir assentamento

Sexta-feira, 11 Novembro de 2016 - 10:52 | Da redação


Agricultor de Nova União é espancado por bando que tenta invadir assentamento
Um bando, formado por cerca de 20 homens encapuzados e fortemente armados, cercou um agricultor de uma vila agrícola do Assentamento Margarida Alves localizado no município de Nova União e o algemou, em seguida iniciaram uma sessão de espancamento com socos, pontapés e ainda utilizando porretes de madeira.



A vítima, de 39 anos de idade, que sofreu várias lesões, afirmou na Delegacia de Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste que permaneceu aproximadamente por duas horas nas mãos dos infratores e garantiu que eles estavam de posse de dois fuzis, duas carabinas, oito espingardas e quatro pistolas. O agricultor disse que depois de espancá-lo, o bando roubou o seu celular da marca LG.

Segundo o agricultor, os homens armados estão na área do assentamento para invadir a Reserva em bloco do Plano de Manejo Florestal Sustentável do projeto “Assentamentos Verdes” medindo 1.158 hectares, cuja anuência foi repassada pelo Incra a Cooperativa Mista de Extrativismo Agrícola Familiar Ecologismo e Prestação de Serviços (Comeafes), que agrega 194 famílias.

Há um mês, a Polícia Militar, através do 2º BPM de Ji-Paraná, e da 3ª Companhia de Policiamento Ostensivo (3ª Cia/OPO) de Ouro Preto do Oeste, realizou uma megaoperação na área de reserva do Margarida Alves para coibir extração ilegal de madeira e outros crimes ambientais, e na ocasião utilizou forças especiais do GOE e apoio aéreo para expulsar invasores.

A operação foi coordenada pelo capitão PM Bruno Costa. A PM encontrou diversas árvores derrubadas e outras práticas ilegais. Em um dos blocos do Margarida Alves, estão localizadas as nascentes de afluentes como a do Rio Branco e do Rio Mandi, de Nova União e Teixeirópolis.

O plano de manejo poderá ser financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, Fundo Nacional do Meio Ambiente e Pronaf, e as famílias do assentamento poderão ser beneficiadas para extrair a madeira de forma legalizada. Rondoniagora.com

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