Polícia
Alunos da Escola Murilo Braga distribuem mudas de plantas frutíferas para moradores
Segunda-feira, 09 Maio de 2016 - 15:57 | Da Redacao
Adote uma árvore. Com esse mote, alunos do projeto Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (Com Vida), da Escola Estadual Murilo Braga, distribuíram 78 mudas de árvores frutíferas na semana passada para moradores do centro e alguns bairros de Porto Velho.
Segundo a aluna Ingrid Brasil, a iniciativa visa sensibilizar as pessoas sobre a importância das árvores na absorção da radiação solar, gás carbônico e liberação do oxigênio e água.
“As árvores ajudam a reduzir em 10% o consumo de energia por meio do efeito de moderação climática local; reduzem a poluição sonora e os ventos; fornecem alimentos além de embelezar a cidade”, lembrou.
Os alunos distribuíram espécies frutíferas de açaí, acerola, biribá, caju, cacau, cupuaçu, goiaba, manga, maracujá, mamão, massa, pinha e pitanga; e não frutíferas, como boldo, boldo do chile, ipê e sementes de quiabo.
Durante o ato, conversaram na calçada do estabelecimento (na Avenida 7 de Setembro) com moradores dos bairros Aponiã, Areal, Caladinho, Cohab Floresta, Floresta, São Cristóvão, São Francisco e Tancredo Neves. Todos foram bem receptivos.
“Para nossa surpresa, algumas mudas foram levadas para Cacoal, Candeias do Jamari, Guajará-Mirim e Itapuã do Oeste”, informou a professora, Carmem Sílvia, coordenadora do projeto.
Ações voltadas para a conservação ambiental já são rotineiras na Escola Murilo Braga. No ano passado, um grupo de alunos teve trabalhos escolhidos para o calendário anual do Projeto Rios Voadores.
Alunos participantes anotaram endereços das pessoas que adotaram as mudas e dessa maneira saberão em que parte da cidade elas serão plantadas. “Fizemos isso porque no próximo ano visitaremos os locais para verificar o desenvolvimento das plantas e para um mapeamento que estamos realizando”, comentou a aluna Jaira de Paula.
“Através desta ação, os alunos têm consciência de que o plantio de uma árvore significa também o plantio da esperança de um planeta melhor para deixar às futuras gerações”, opinou a professora Carmem Sílvia.