Polícia
Antes de confusão, agentes penitenciários foram hostilizados por dezenas de presos no Ênio Pinheiro
Quinta-feira, 23 Março de 2017 - 18:42 | da Redação
O RONDONIAGORA apurou detalhes sobre o a confusão que acabou em morte na Colônia Penal Agrícola Ênio Pinheiro (Capep) em Porto Velho na tarde desta quinta-feira.
Durante o cumprimento de determinação judicial em retirar de uma das celas dois apenados, os agentes foram hostilizados. Com palavras de desordem e arremessando restos de marmitex, pedras, pedaço de ferro, madeiras e outros objetos, contra os servidores, os apenados causaram uma confusão generalizada. Segundo a PM, mesmo com a presença de outros agentes penitenciários, os apenados continuavam com as agressões, estando alguns apenados portando armas: facas, facões, objetos perfurantes e investindo contra os servidores.
Para conter o motim, os servidores usaram equipamentos não letais, e dois apenados foram feridos, sendo socorridos em seguida. Tiago Nonato de Brito teve um leve trauma e está internado em estado estável no Hospital de Pronto Socorro João Paulo II, e Wesley Marques Máximo faleceu logo após dar entrada na unidade.
Objetos apreendidos
Os agentes penitenciários fizeram revista nas celas a apreenderam facões, facas, canivete, 22 objetos perfurantes, madeiras tipo porretes, barras de ferro, pedaços de cerra, materiais para uso de entorpecentes, fones de ouvido, carregadores para celulares, celulares de vários modelos, além de porções de substâncias entorpecentes.
A Polícia Militar posicionou várias viaturas no entorno do presídio para evitar possível fuga. A situação foi contornada na Colônia Penal às 16h40, não sendo mais necessária a presença da PM no local.
O apenado morto, Wesley Marques Máximo, foi preso por tráfico de entorpecente, e ainda tinha passagem por desobediência à ordem judicial.