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Polícia

Audácia: MP desencadeia operação contra integrantes de organização criminosa em Porto Velho

Quarta-feira, 07 Fevereiro de 2024 - 06:36 | Redação


Audácia: MP desencadeia operação contra integrantes de organização criminosa em Porto Velho

Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (7) a Operação Audácia, resultado de ação integrada de combate ao crime organizado na cidade de Porto Velho. 

A operação tem como objetivo principal o cumprimento de 26 mandados de busca e apreensão deferidos pelo Poder Judiciário, para instruir Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado no Ministério Público de Rondônia, com o objetivo de apurar a suposta prática dos crimes de constituição ou integração de organização criminosa com emprego de arma de fogo e participação de criança ou adolescente, além de posse e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e uso restrito), receptação, entre outros crimes, praticados por integrantes de facção criminosa atuante na capital.

A ação também tem por finalidade a recaptura de eventuais foragidos da Justiça e o cumprimento de mandados de prisão eventualmente em aberto por outros fatos, além de eventuais flagrantes porventura constatados durante as buscas.

A operação é realizada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS), Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Polícia Penal do Estado de Rondônia (PPRO), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Conta com a participação das equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Batalhão de Choque (BPCHOQUE), Batalhão de Fronteiras (BPFRON), Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE), Núcleo de Operações e Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF, Centro de Inteligência da PMRO (CI), Gerência de Inteligência Penitenciária da SEJUS (GIP), totalizando um efetivo superior a 140 policiais.

O nome atribuído à operação é uma referência ao comportamento de alguns dos investigados, ostentando abertamente em redes sociais o porte e a posse de armas de fogo, inclusive de uso restrito, grandes quantidades de dinheiro, droga e referências expressas à facção criminosa da qual se dizem integrantes, desprezando as repercussões e riscos decorrentes desse tipo de postura, desafiando e afrontando as forças de segurança pública, demonstrando certeza da impunidade.

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