Polícia
Começa julgamento dos envolvidos na chacina de 27 detentos do presídio Urso Branco
Quarta-feira, 05 Maio de 2010 - 09:01 | RONDONIAGORA
Após quase uma década, começou há poucos minutos um dos julgamentos mais aguardados da história de Rondônia , dos envolvidos na chacina de 27 presos, ocorrida em janeiro de 2002 no presídio Urso Branco em Porto Velho. Nesta primeira fase, que segue até o próximo dia 25, serão julgados 16 réus, todos presos que foram apontados como envolvidos na matança.
No banco dos réus nesta quarta-feira, estão Michel Alves das Chagas, vulgo Chimalé, que estava foragido e foi preso em dezembro último. O outro é Anselmo Garcia de Almeida, o Fininho. O juiz Aldemir de Oliveira é quem vai presidir todos os júris. Na seção de hoje, a acusação será por conta dos promotores de justiça Renato Puppio e Cláudio Wolff.
A chacina teve início com uma tentativa de fuga frustrada e que acabou se transformando em rebelião. Presos de facções rivais acabaram entrando em confronto e como conseqüência, 27 deles acabaram executados. Além dos presos julgados nessa primeira fase, outras 33 pessoas foram apontadas como responsáveis pela matança. Entre estes, estão funcionários do sistema penitenciário e policiais militares.
Por conta desse massacre, o Brasil foi denunciado à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA.
Mais mortes
Em 2004, o presídio foi alvo de nova matança. Desta feita, 14 detentos foram executados e esquertejados publicamente. As vítimas eram mortas no alto de uma caixa d′água, de onde seus membros como cabeça e braços eram atirados ao chão. Outros, depois de assassinados, tiveram os corpos pendurados na caixa d′água.
No banco dos réus nesta quarta-feira, estão Michel Alves das Chagas, vulgo Chimalé, que estava foragido e foi preso em dezembro último. O outro é Anselmo Garcia de Almeida, o Fininho. O juiz Aldemir de Oliveira é quem vai presidir todos os júris. Na seção de hoje, a acusação será por conta dos promotores de justiça Renato Puppio e Cláudio Wolff.
A chacina teve início com uma tentativa de fuga frustrada e que acabou se transformando em rebelião. Presos de facções rivais acabaram entrando em confronto e como conseqüência, 27 deles acabaram executados. Além dos presos julgados nessa primeira fase, outras 33 pessoas foram apontadas como responsáveis pela matança. Entre estes, estão funcionários do sistema penitenciário e policiais militares.
Por conta desse massacre, o Brasil foi denunciado à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA.
Mais mortes
Em 2004, o presídio foi alvo de nova matança. Desta feita, 14 detentos foram executados e esquertejados publicamente. As vítimas eram mortas no alto de uma caixa d′água, de onde seus membros como cabeça e braços eram atirados ao chão. Outros, depois de assassinados, tiveram os corpos pendurados na caixa d′água.