Polícia
CONFIRMADA MORTE DE MAIS UM HOMOSSEXUAL NA CAPITAL; JÁ SÃO DUAS VÍTIMAS EM UMA SEMANA
Terça-feira, 10 Setembro de 2013 - 15:47 | RONDONIAGORA
A Polícia identificou, através de familiares, a vítima encontrada na manhã desta terça-feira em um matagal da Capital. Jhony Castro da Silva, de 23 anos, era a travesti Mayara, que atuava na região central, em Porto Velho. A confirmação aumenta para dois casos de assassinatos de homossexuais em uma semana: no dia 3, outro corpo, de um travesti identificado como Katlyn, foi localizado também um matagal.
Ela fazia programa na Avenida Carlos Gomes, de grande movimento, e estava desaparecida desde a última quarta-feira. A presidente do Grupo Gay de Rondônia, Niedna Gontijo, exige a elucidação dos crimes (há indícios de execução em ambos os casos). "Nós suspeitamos que o assassino seja o mesmo que executou a tiros a travesti Katlyn antes de jogar o seu corpo num esgoto da periferia da cidade", disse, referindo-se ao caso registrado pela polícia há dois domingos. O Grupo Gay de Rondônia diz ter dificuldades para retirar as travestis dos pontos, que são ambientes de alto risco, e buscará ajuda ao Departamento da Diversidade Sexual da OAB. A entidade estuda propor instruções e renovar campanhas de esclarecimentos.
Preconceito oficial
Os ativistas pró-diversidade reclamam do método de identificação no IML. Ou seja, a orientação sexual não é considerada e a vítima é tratada como homem, o que dificulta elaborar estudos sobre crimes motivados por homofobia. A Assessoria de Imprensa prepara uma nota de repúdio a comentários que julga jocosos, ofensivos e preconceituosos, feitos pelo vice-prefeito Dalton de Franco, que é apresentador de um programa policial. O âncora do programa se referiu à vítima como homem vestido de mulher, o que deixou o Grupo Gay incomodado. Houve sarcasmo. Isso não é digno. Aliás, os gays sofrem preconceito até mesmo depois de mortos, protestou a presidente da entidade.
As conferências GLBT´s têm apelado às autoridades para que, ao lavrar boletins de ocorrência, havendo GLBT envolvido, que sua orientação sexual seja considerada.
Ela fazia programa na Avenida Carlos Gomes, de grande movimento, e estava desaparecida desde a última quarta-feira. A presidente do Grupo Gay de Rondônia, Niedna Gontijo, exige a elucidação dos crimes (há indícios de execução em ambos os casos). "Nós suspeitamos que o assassino seja o mesmo que executou a tiros a travesti Katlyn antes de jogar o seu corpo num esgoto da periferia da cidade", disse, referindo-se ao caso registrado pela polícia há dois domingos. O Grupo Gay de Rondônia diz ter dificuldades para retirar as travestis dos pontos, que são ambientes de alto risco, e buscará ajuda ao Departamento da Diversidade Sexual da OAB. A entidade estuda propor instruções e renovar campanhas de esclarecimentos.
Preconceito oficial
Os ativistas pró-diversidade reclamam do método de identificação no IML. Ou seja, a orientação sexual não é considerada e a vítima é tratada como homem, o que dificulta elaborar estudos sobre crimes motivados por homofobia. A Assessoria de Imprensa prepara uma nota de repúdio a comentários que julga jocosos, ofensivos e preconceituosos, feitos pelo vice-prefeito Dalton de Franco, que é apresentador de um programa policial. O âncora do programa se referiu à vítima como homem vestido de mulher, o que deixou o Grupo Gay incomodado. Houve sarcasmo. Isso não é digno. Aliás, os gays sofrem preconceito até mesmo depois de mortos, protestou a presidente da entidade.
As conferências GLBT´s têm apelado às autoridades para que, ao lavrar boletins de ocorrência, havendo GLBT envolvido, que sua orientação sexual seja considerada.
Veja Também
Travesti morto a tiros em Porto Velho
Um travesti identificado pelo nome de Rener Lopes Ribeiro, de 34 anos, foi morto a tiros, na noite desta quarta-feira na Avenida Rio Madeira, no ba...