Polícia
CONFRONTO ENTRE POLÍCIA E INVASORES DE TERRA TERMINA COM DEZ PESSOAS PRESAS; ARMA DE FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA E FARTA MUNIÇÃO SÃO APREENDIDAS
Quarta-feira, 10 Setembro de 2008 - 09:56 | RONDONIAGORA.COM
Depois de intenso tiroteio no meio da selva, policiais militares prenderam sete homens e três mulheres acusadas de pertencerem à Liga dos Camponeses Pobres (LCP). Também foram apreendidas três espingardas, uma delas calibre 12 de fabricação Russa; uma 16 e outra 32, além de foices, facões, uma motosserra, cinco capuz, farta quantidade de munições de calibres variados e uma motocicleta. A ação policial ocorreu na zona rural de Murum-Paraná em Porto Velho, sentido Acre. Começou por volta das 12 horas desta terça-feira e só terminou às 5 horas desta quarta.
O trabalho da polícia para desarticular o grupo começou no último dia 29 de agosto, por volta das 5h30min. Na ocasião, vários homens liderados por um tal de Davi, que também atende pelo apelido de Sargento, tentou tomar de assalto a fazenda Mutum, pertencente ao pecuarista identificado apenas pelo prenome de Luiz.
Invasão
O trabalho da polícia para desarticular o grupo começou no último dia 29 de agosto, por volta das 5h30min. Na ocasião, vários homens liderados por um tal de Davi, que também atende pelo apelido de Sargento, tentou tomar de assalto a fazenda Mutum, pertencente ao pecuarista identificado apenas pelo prenome de Luiz.
Dois funcionários da fazenda resistiram e teriam sido espancados e humilhados. Em seguida, os acusados deixaram recado para o fazendeiro e um dos peões, afirmando que iriam matá-los da mesma forma que fizeram com o pecuarista Lourival,no município de Buritis.
Conforme a polícia apurou, Sargento teria sido treinado em táticas de guerrilha pelas FARCS (Força Revolucionária da Colômbia) e é apontado como um dos líderes da LCP na região. No dia em que tentou invadir a fazenda, Sargento estaria acompanhado de mais treze pessoas, identificadas como Ferrugem ou Fumaça, Zé Venso, Tiriba, Decapre, Gilson, Deizão, Leandro ou Brau, Dair, Risadinha, Zé Bonitin, Zoio de Gato, Sorriso e Capuchin, além de Gerolino, um dos que foram presos na operação desta terça-feira.
A polícia conseguiu nomes e apelidos dos suspeitos depois de minucioso trabalho de inteligência e patrulhamento na região de conflito.
Telefonema
Na noite desta terça-feira, uma mulher bastante nervosa e que se identificou apenas como mãe de um dos acusados, ligou para a polícia e informou que a fazenda estava prestes a ser invadida. Pedia pelo amor de Deus para que os policiais não matassem o filho dela, caso fosse necessário entrar na propriedade para repelir a invasão. A mulher também confirmou nomes e apelidos de vários integrantes da LCP.
Confronto
Os militares solicitaram apoio, traçaram o planejamento de ação e seguiram para a área em conflito. Ao se aproximarem, foram recebidos com vários tiros. No revide, foram disparados dez tiros de escopeta 12 e outros 19 de pistola Ponto 40, num total de 29 tiros, mas ninguém saiu ferido. Na fazenda, se depararam com toras de madeira impedindo o acesso e uma barreira humana, feita por mulheres e crianças. Eles tentaram neutralizar a ação policial, fazendo com que outros membros da organização fugissem para as matas.
Devido à falta de meios, os policiais deram voz de prisão somente às pessoas que portavam armas e munições. As demais, na maioria mulheres e crianças, tiveram que abandonar o acampamento, levando todos os pertences. Disseram que teriam sido enganados pelos líderes do grupo e prometeram nunca mais se envolver em brigas por terra. É o relato da ocorrência nº 6885/2008 registrada na Delegacia Central pelo cabo PM Paulo César Barbosa.
O trabalho da polícia para desarticular o grupo começou no último dia 29 de agosto, por volta das 5h30min. Na ocasião, vários homens liderados por um tal de Davi, que também atende pelo apelido de Sargento, tentou tomar de assalto a fazenda Mutum, pertencente ao pecuarista identificado apenas pelo prenome de Luiz.
Invasão
O trabalho da polícia para desarticular o grupo começou no último dia 29 de agosto, por volta das 5h30min. Na ocasião, vários homens liderados por um tal de Davi, que também atende pelo apelido de Sargento, tentou tomar de assalto a fazenda Mutum, pertencente ao pecuarista identificado apenas pelo prenome de Luiz.
Dois funcionários da fazenda resistiram e teriam sido espancados e humilhados. Em seguida, os acusados deixaram recado para o fazendeiro e um dos peões, afirmando que iriam matá-los da mesma forma que fizeram com o pecuarista Lourival,no município de Buritis.
Conforme a polícia apurou, Sargento teria sido treinado em táticas de guerrilha pelas FARCS (Força Revolucionária da Colômbia) e é apontado como um dos líderes da LCP na região. No dia em que tentou invadir a fazenda, Sargento estaria acompanhado de mais treze pessoas, identificadas como Ferrugem ou Fumaça, Zé Venso, Tiriba, Decapre, Gilson, Deizão, Leandro ou Brau, Dair, Risadinha, Zé Bonitin, Zoio de Gato, Sorriso e Capuchin, além de Gerolino, um dos que foram presos na operação desta terça-feira.
A polícia conseguiu nomes e apelidos dos suspeitos depois de minucioso trabalho de inteligência e patrulhamento na região de conflito.
Telefonema
Na noite desta terça-feira, uma mulher bastante nervosa e que se identificou apenas como mãe de um dos acusados, ligou para a polícia e informou que a fazenda estava prestes a ser invadida. Pedia pelo amor de Deus para que os policiais não matassem o filho dela, caso fosse necessário entrar na propriedade para repelir a invasão. A mulher também confirmou nomes e apelidos de vários integrantes da LCP.
Confronto
Os militares solicitaram apoio, traçaram o planejamento de ação e seguiram para a área em conflito. Ao se aproximarem, foram recebidos com vários tiros. No revide, foram disparados dez tiros de escopeta 12 e outros 19 de pistola Ponto 40, num total de 29 tiros, mas ninguém saiu ferido. Na fazenda, se depararam com toras de madeira impedindo o acesso e uma barreira humana, feita por mulheres e crianças. Eles tentaram neutralizar a ação policial, fazendo com que outros membros da organização fugissem para as matas.
Devido à falta de meios, os policiais deram voz de prisão somente às pessoas que portavam armas e munições. As demais, na maioria mulheres e crianças, tiveram que abandonar o acampamento, levando todos os pertences. Disseram que teriam sido enganados pelos líderes do grupo e prometeram nunca mais se envolver em brigas por terra. É o relato da ocorrência nº 6885/2008 registrada na Delegacia Central pelo cabo PM Paulo César Barbosa.