Polícia
EXTRADIÇÃO DE MAX HAVIA SIDO CONCEDIDA EM 2004, MAS TRAFICANTE CONSEGUIU SE ESCONDER
Quinta-feira, 30 Dezembro de 2010 - 09:40 | DPF-RO
POLÍCIA FEDERAL E POLÍCIA BOLIVIANA PRENDEM O TRAFICANTE MAXIMILIANO DORADO MUNHOZ FILHO
Foi preso nesta quarta-feira, 29/12, pela FELCN (polícia boliviana), em cooperação com a Polícia Federal brasileira, o foragido MAXIMILIANO DORADO MUNHOZ FILHO, vulgo MAX, na cidade de Santa Cruz da La Sierra, Bolívia. Contra MAX existiam mandados de prisão em aberto, expedidos pelas Justiças Federal e Estadual em Rondônia.
MAXIMILIANO fugiu de um presídio rondoniense no ano de 2001 e desde então vivia no país vizinho. Em 2004 a Suprema Corte da Bolívia concedeu a extradição de MAXIMILIANO, porém este permanecia escondido naquele país até a presente data.
Por meio de um trabalho de cooperação entre a Polícia Federal e a FELCN (Fuerza Especial de Lucha contra el Narcotrafico), unidade da Polícia Nacional da Bolívia encarregada da repressão ao tráfico de drogas, MAXIMILIANO foi localizado e preso nos arredores de Santa Cruz da La Sierra. Após os devidos trâmites, MAXIMILIANO foi conduzido até Guajará-Mirim/RO, onde foi entregue oficialmente à Polícia Federal daquele município brasileiro, dando-se cumprimento à sua extradição.
MANDADOS
Contra MAXIMILIANO DORADO MUNHOZ FILHO foram cumpridos três mandados de prisão, expedidos pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho/RO, pela Vara de Execuções Penais de Porto Velho e pela 3ª Vara Federal/RO, respectivamente pelos crimes de homicídio, trafico de drogas e lavagem de dinheiro.
Histórico do caso:
- 1996: MAX foi preso pela Polícia Civil de Guajará-Mirim/RO. Por esse crime foi condenado, no ano de 2002, há 7 anos de prisão por tráfico de drogas (artigo 13 da Lei nº 6.368/76), pela 2ª Vara Criminal de Guajará-Mirim/RO.
- 1999: MAX é suspeito de ter ordenado o assassinato do Diretor de Segurança do Presídio Urso Branco, em Porto Velho/RO. Por este motivo, MAX é processado por homicídio (artigo 121 do Código Penal), pelo 2º Tribunal do Júri de Porto Velho/RO.
- 2000: MAX foi preso pela Polícia Federal em Porto Velho. Por esse crime foi condenado por tráfico de drogas (artigo 12 da Lei nº 63.68/76) e porte ilegal de arma de fogo (artigo 10, §2º, da Lei nº 9.437/97), há 15 anos de prisão, pela 1ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho/RO.
- 2001: MAX fugiu do Presídio Urso Branco e se refugiou na Bolívia.
- 2003: MAX participou do assassinato do Cabo Edvilson, Policial Militar do Estado de Rondônia, na cidade de Pimenteiras do Oeste/RO, na divisa com a Bolívia.
- 2009: MAX foi condenado em 25/05/2009 pelos crimes contra o sistema financeiro (artigo 6º da Lei nº 7.492/86) e por lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei nº 9.613/98), a pena de 21 anos de prisão, 3ª Vara Federal em Porto Velho/RO.
Estratégia de Cooperação:
A extradição de MAXIMILIANO DORADO MUNHOZ FILHO é o segundo caso de cooperação entre a Polícia Federal do Brasil e Polícia Nacional da Bolívia (FELCN) nos últimos 45 dias.
No dia 16/11/2010 foi deportado da Bolívia o traficante ROQUE CARDOSO DE OLIVEIRA, o qual estava foragido da Justiça Brasileira. Na ocasião, ROQUE CARDOSO foi localizado na cidade de Guayaramerim e deportado para o Brasil por policiais da FELCN (Fuerza Especial de Lucha contra el Narcotrafico).
Foi preso nesta quarta-feira, 29/12, pela FELCN (polícia boliviana), em cooperação com a Polícia Federal brasileira, o foragido MAXIMILIANO DORADO MUNHOZ FILHO, vulgo MAX, na cidade de Santa Cruz da La Sierra, Bolívia. Contra MAX existiam mandados de prisão em aberto, expedidos pelas Justiças Federal e Estadual em Rondônia.
MAXIMILIANO fugiu de um presídio rondoniense no ano de 2001 e desde então vivia no país vizinho. Em 2004 a Suprema Corte da Bolívia concedeu a extradição de MAXIMILIANO, porém este permanecia escondido naquele país até a presente data.
Por meio de um trabalho de cooperação entre a Polícia Federal e a FELCN (Fuerza Especial de Lucha contra el Narcotrafico), unidade da Polícia Nacional da Bolívia encarregada da repressão ao tráfico de drogas, MAXIMILIANO foi localizado e preso nos arredores de Santa Cruz da La Sierra. Após os devidos trâmites, MAXIMILIANO foi conduzido até Guajará-Mirim/RO, onde foi entregue oficialmente à Polícia Federal daquele município brasileiro, dando-se cumprimento à sua extradição.
MANDADOS
Contra MAXIMILIANO DORADO MUNHOZ FILHO foram cumpridos três mandados de prisão, expedidos pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho/RO, pela Vara de Execuções Penais de Porto Velho e pela 3ª Vara Federal/RO, respectivamente pelos crimes de homicídio, trafico de drogas e lavagem de dinheiro.
Histórico do caso:
- 1996: MAX foi preso pela Polícia Civil de Guajará-Mirim/RO. Por esse crime foi condenado, no ano de 2002, há 7 anos de prisão por tráfico de drogas (artigo 13 da Lei nº 6.368/76), pela 2ª Vara Criminal de Guajará-Mirim/RO.
- 1999: MAX é suspeito de ter ordenado o assassinato do Diretor de Segurança do Presídio Urso Branco, em Porto Velho/RO. Por este motivo, MAX é processado por homicídio (artigo 121 do Código Penal), pelo 2º Tribunal do Júri de Porto Velho/RO.
- 2000: MAX foi preso pela Polícia Federal em Porto Velho. Por esse crime foi condenado por tráfico de drogas (artigo 12 da Lei nº 63.68/76) e porte ilegal de arma de fogo (artigo 10, §2º, da Lei nº 9.437/97), há 15 anos de prisão, pela 1ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho/RO.
- 2001: MAX fugiu do Presídio Urso Branco e se refugiou na Bolívia.
- 2003: MAX participou do assassinato do Cabo Edvilson, Policial Militar do Estado de Rondônia, na cidade de Pimenteiras do Oeste/RO, na divisa com a Bolívia.
- 2009: MAX foi condenado em 25/05/2009 pelos crimes contra o sistema financeiro (artigo 6º da Lei nº 7.492/86) e por lavagem de dinheiro (artigo 1º da Lei nº 9.613/98), a pena de 21 anos de prisão, 3ª Vara Federal em Porto Velho/RO.
Estratégia de Cooperação:
A extradição de MAXIMILIANO DORADO MUNHOZ FILHO é o segundo caso de cooperação entre a Polícia Federal do Brasil e Polícia Nacional da Bolívia (FELCN) nos últimos 45 dias.
No dia 16/11/2010 foi deportado da Bolívia o traficante ROQUE CARDOSO DE OLIVEIRA, o qual estava foragido da Justiça Brasileira. Na ocasião, ROQUE CARDOSO foi localizado na cidade de Guayaramerim e deportado para o Brasil por policiais da FELCN (Fuerza Especial de Lucha contra el Narcotrafico).
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