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Polícia

Família é feita refém e criminosos ameaçam matar criança de 2 anos que chorava

Quinta-feira, 05 Janeiro de 2017 - 09:32 | da Redação


Família é feita refém e criminosos ameaçam matar criança de 2 anos que chorava

A Polícia Militar prendeu Ronan Correia da Silva, de 29 anos, e um adolescente de 17 anos, após roubarem uma residência na Rua Felipe Camarão, no Bairro Mariana, Zona Leste de Porto Velho. Os dois suspeitos foram localizados porque um deles esqueceu o celular dentro do carro da vítima, que foi abandonado nas proximidades do Residencial Orgulho do Madeira. O caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5).


De acordo com os policiais responsáveis pela prisão, três suspeitos armados com revólveres invadiram uma residência e anunciaram o assalto rendendo toda família. Sob ameaças de morte, as vítimas foram colocadas em um quarto e trancadas, enquanto os bandidos colocavam vários objetos dentro do veículo da família.

Conforme relatos das vítimas, uma criança de 2 anos de idade começou a chorar e um dos criminosos apontou a arma na cabeça da criança alegando se ela não calasse ele iria atirar. Na sequência, os suspeitos fugiram levando o veículo com vários produtos eletrônicos das vítimas. A Polícia Militar foi chamada e, após algumas diligências, encontrou o veículo abandonado na Rua Cascalheira, no Bairro São Francisco.

Em buscas no interior do carro, os policiais localizaram um celular tocando. Um dos militares atendeu e a pessoa que ligava era a mãe do adolescente. Para encontrar o infrator, o policial disse que havia acabado de achar o aparelho. A mulher passou o endereço e, desta forma, foi possível chegar ao adolescente.

Ele ainda tentou enganar a guarnição, inventando várias versões para o celular ter ido parar dentro do carro da vítima, porém, logo depois delatou seu comparsa, Renan, que foi preso em outra residência, nas proximidades.

Alguns documentos e cartões de crédito das vítimas foram recuperados. Porém o restante dos produtos roubados não foi encontrado e os suspeitos alegaram que teriam ficado com o comparsa junto com as armas, mas não souberam informar quem seria. Diante dos fatos, eles foram encaminhados para Central de Flagrantes.

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