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Polícia

Foragido após operação da PF é preso pela Polícia Civil em distrito da capital

Quarta-feira, 21 Dezembro de 2022 - 11:44 | Redação


Foragido após operação da PF é preso pela Polícia Civil em distrito da capital

Após um trabalho de investigação, policiais civis do distrito de São Carlos, em conjunto com policiais da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Velho, localizaram e prenderam o foragido Almir Guabiraba Claro.

O acusado estava sendo procurado pela Polícia Federal, desde a deflagração da Operação Canto da Serpente, que tinha como objetivo combater os crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

Conforme apurado pelo RONDONIAGORA, Almir estava escondido naquela localidade desde a deflagração da operação, quando conseguiu fugir ao cerco da PF. Morando em São Carlos, o foragido já estava concluindo a construção de uma casa nova no distrito.

Nesta manhã, uma equipe de policiais da 1ºDP se deslocou até o distrito e conseguiu prender o foragido no momento em que ele chegava em casa.

A Operação 

No dia da deflagraçao da operação, a justiça expediu 69 mandados, sendo 25 de prisão preventiva e 44 de busca e apreensão foram expedidos para serem cumpridos em Guajará-mirim, Porto Velho e no estado de São Paulo.

Além do cumprimento dos mandados, a maioria em Guajará-Mirim, a Justiça determinou o sequestro específico de 25 veículos, avaliados em quase R$ 1,2 milhão.

Na época, a justiça determinou ainda, o sequestro de 4 imóveis e o bloqueio de mais de R$ 330 milhões das contas dos investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, e a suspensão da atividade comercial de 14 empresas utilizadas pela organização criminosa para a movimentação de valores ilícitos.

A quadrilha investigada era composta por 3 núcleos bastante atuantes: Um cuidava da logística do tráfico – compra, transporte e distribuição, cabendo aos 2 núcleos restantes toda a movimentação financeira, que se dava por meio de ocultação patrimonial, laranjas e empresas de fachada. 

A investigação foi realizada em parceria com a Receita Federal do Brasil, o que possibilitou que os policiais tivessem um leque ainda maior de ferramentas e informações para usarem como elementos de provas dos crimes apontados. Por meio dessa parceria, a investigação apontou que a organização criminosa teve uma movimentação financeira global de aproximadamente R$ 1,3 bilhão. Além disso, análises fiscais indicam que, apenas entre créditos e débitos de contas, cujos investigados eram titulares, chega-se à monta de aproximadamente R$ 700 milhões.

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