Polícia
Golpistas de agências de viagens de Porto Velho vendiam passagens que não existiam; Justiça negou prisões
Quarta-feira, 03 Julho de 2024 - 11:34 | Redação
A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (DECCON), segue com as investigações contra proprietários de três agências de viagens que aplicaram golpes em várias pessoas. Em coletiva na manhã desta quarta-feira (3), novos detalhes foram repassados pela delegada responsável pelo caso.
Na manhã desta terça-feira (2), foi deflagrada a Operação Fake Trip para cumprir quatro mandados de busca contra os investigados, sendo três em Porto Velho e um no município de João Pessoa, no Estado da Paraíba.
Segundo a Polícia, os inquéritos apuram a prática de apropriação indébita e estelionato eletrônico.
Segundo a Polícia, as vítimas compravam passagens que não existam. Para enganar os clientes, as agências golpistas entregavam uma espécie de código de reserva.
Ainda segundo a Polícia, quando os clientes chegavam no aeroporto ou iriam consultar o código, descobriam que não existiam o que foi passado pelas agências.
Durante a investigação, a delegada responsável pelo caso entendeu que era necessário pedir a prisão dos investigados, foi representada, mas a justiça negou, autorizando somente os mandados de busca contra os criminosos, que foram cumpridos.
As empresas, segundo a Polícia, fecharam as portas e passaram a vender as passagens falsas pela internet.
A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (DECCON) oriente que é necessário ficar atento com promoções anunciadas na internet porque muitas são de empresas que estão atuando de forma ilegal.