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Polícia

Greve está mantida, diz presidente, mas sindicato diz que acatará decisão da Justiça

Quarta-feira, 15 Junho de 2016 - 14:53 | Da Redacao


A greve dos agentes penitenciários e sócio-educadores de Rondônia pode não acontecer, já que o governo recorreu à Justiça para barrar o que ele considera ilegal. Já o sindicato da categoria (Singeperon) afirma não haver ilegalidade no movimento, mas garante que acatará a decisão judicial, qualquer que seja ela. O início da paralisação está programado para esta quinta-feira (16), a partir das 7 horas, em frente do CTG na Estrada da Penal.

O presidente de sindicato, Anderson Pereira, explica que os servidores optaram por paralisar as atividades por conta da “enrolação” que o governo vem fazendo com relação ao envio do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da classe. “É uma discussão antiga que temos com o governo do estado. Desde 2011. À época ele argumentava que tinha a transposição dos servidores e hoje são menos de 10 agentes esperando a transposição. O que percebemos é que o governo está de certa forma enrolando a categoria. Ele diz que já apresentou a proposta, mas é um proposta com prejuízos aos servidores, reduz salários e outras ações inconstitucionais”, alega Anderson Pereira e acrescenta que o sindicato repudia qualquer movimento ilegal.

O Singeperon diz que em janeiro deste ano apresentou uma contraproposta para o governo que ficou de analisar e negociar o que seria melhor para a classe. Nada houve. Agora, cobrados pela Assembleia Legislativa, “o governo apresentou uma minuta e disse ter discutido com o sindicato, mas isso não ocorreu”.

O anúncio da greve foi feito no último dia 11 de junho, e o Governo do Estado seria comunicado na segunda-feira (13). A Procuradoria Geral do Estado (PGE) argumenta que a proposta ainda está sendo debatida no âmbito interno do Poder Executivo, seguirá os trâmites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 e pede a suspensão da greve, multa em caso de descumprimento e caso o movimento seja considerado legal, que pelo menos 80% da categoria permaneça em atividade.

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