Polícia
Homem é preso por manter esposa e filha de 7 anos em cárcere; vítimas não saiam nem para irem ao banheiro
Domingo, 08 Abril de 2018 - 20:10 | da Redação

Um homem de 31 anos foi preso por manter em cárcere privado a esposa e a filha, de apenas 7 anos. Sob espancamentos e ameaças de morte, as vítimas eram obrigadas a permanecer o tempo todo em um quarto, e não podiam sair nem para fazer as necessidades fisiológicas. O caso aconteceu em Ji-Paraná.
Os policiais seguiram até o quarto e ao abrirem a porta, se depararam com a criança enrolada em um cobertor, suando bastante e com aparência de medo. “Quando entramos no quarto, sentimos um odor muito forte e logo observamos que havia um pote no chão com urina. Com muito medo, a criança confessou que era proibida de sair do quarto até mesmo para fazer suas necessidades fisiológicas”, contou o Cabo Rudiguello.
Continuando com as buscas, os policiais acabaram encontrando a outra vítima, uma mulher de 29 anos. Ela também estava trancada no quarto e relatou os abusos que vinha sofrendo pelo marido.
Os policiais seguiram até o quarto e ao abrirem a porta, se depararam com a criança enrolada em um cobertor, suando bastante e com aparência de medo. “Quando entramos no quarto, sentimos um odor muito forte e logo observamos que havia um pote no chão com urina. Com muito medo, a criança confessou que era proibida de sair do quarto até mesmo para fazer suas necessidades fisiológicas”, contou o Cabo Rudiguello.
Continuando com as buscas, os policiais acabaram encontrando a outra vítima, uma mulher de 29 anos. Ela também estava trancada no quarto e relatou os abusos que vinha sofrendo pelo marido.
Ela narrou que era agredida constantemente pelo homem por qualquer motivo. Recentemente havia levado uma surra por uma discordância de afazeres domésticos. A vítima também contou que a filha do casal também apanhava muito por qualquer coisa, ficando com marcas pelo corpo. “Ele me batia por qualquer coisa e me proibia de falar com qualquer pessoa. Ele sempre ameaça de matar a gente, caso eu falasse com alguém sobre o que estava acontecendo”, disse a mãe.
Romildo não quis falar com a imprensa e permaneceu em silêncio o tempo todo.
Diante da situação, Romildo dos Santos Damasceno, recebeu voz de prisão e foi conduzido para a UNISP. As vítimas foram liberadas do cárcere e conduzidas para o HM.
O delegado plantonista que recebeu a ocorrência, Rildo Maciel, ouviu todas as partes e lavrou o auto de prisão em flagrante por cárcere privado qualificado”, pelo cárcere ter ultrapassado os 15 dias. Se condenado, a pena de reclusão é de 8 anos.