Polícia
Índios acusados de estupro em Guajará-Mirim
Sábado, 20 Novembro de 2010 - 10:46 | O Mamoré

A jovem estava no interior do veículo modelo Siena, de cor azul, placa NCH 8877, pedindo socorro.
A adolescente de 18 anos confessou aos policiais que os dois homens que estavam no carro a buscaram na noite anterior quando ela saia de uma escola estadual e a convidaram para ir até um clube da cidade, local onde permaneceram por algumas horas, até que ela disse que estava cansada e pediu carona até sua residência. Mas, segundo ela, o homem das iniciais O. O. N., 26 anos, que dirigia o carro, pediu para que a mesma fosse dormir na casa deles, afirmando ela que dormiu e os dois saíram, retornando por volta das 05h desta sexta-feira, quando disseram que iriam conduzi-la até a sua casa. Ela confirmou que no trajeto o motorista foi para o rumo da estrada do Palheta e num local desconhecido disseram que ela teria que manter relação sexual. Relatando ainda que os homens não aceitaram a resposta negativa, passando a tirar sua roupa à força, já nua o homem das iniciais M. O. N., 22 anos, agarrou a vítima enquanto o outro cometia o estupro.
Segundo informações dos acusados, que são indígenas, disseram que ficaram preocupados com uma possível gravidez da adolescente e então se deslocaram até ao Porto da Funai a fim de adquirir uma certa quantia em dinheiro para comprar o anticoncepcional e dá a jovem. No caminho ao Porto uma viatura da Polícia Militar estava nas proximidades quando a vítima gritou por socorro, abriu a porta do carro e por pouco não se jogou ao solo. Os policiais: sargento PM Bismark, cabo PM Noronha e PM Edgar diante da situação abordaram o veículo e localizaram no banco de trás uma calcinha e o material escolar da jovem.
O veículo e os envolvidos foram conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil. A vítima foi submetida ao exame de conjunção carnal. Durante seu depoimento a vítima informou a delegada Márcia Maria Krause Romero Maia que aceitou sair com os acusados porque tem grau parentesco com os mesmos. Diante dos fatos, os dois foram flagranteados, encaminhados para o presídio e estão à disposição da justiça
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