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IRONIA: PIZZANO DEFENDIA “EXERCÍCIO INTELECTUAL DE COMO ABORDAR”

Sábado, 04 Abril de 2009 - 10:14 | RONDONIAGORA.COM


IRONIA: PIZZANO DEFENDIA “EXERCÍCIO INTELECTUAL DE COMO ABORDAR”
Em um breve relato sobre sua trajetória de vida, o adjunto de Segurança Pública de Rondônia, delegado Cezar Pizzano, assassinado com um tiro neste sábado em Porto Velho, defendia a tese de que as pessoas deveriam ser abordadas com inteligência. Mas pela descrição testemunhais do crime, não seguiu a risca o que ele próprio ensinava. “Não vamos privilegiar o ato mecânico de atirar e sim o exercício intelectual de como abordar as pessoas...O preço da paz é a eterna vigilância”, afirmava o policial que raramente tirava o óculos devido a problemas nos olhos e gostava de ser chamado de “Xerifão”.


“CÉZZAR PIZZANO, O “XERIFÃO” DE CABIXI À EXTREMA”

“O maior tesouro da Terra é o Ser Humano, investir no cidadão é a maior obra de uma vida”, essa é a frase que mais se identifica com o atual Secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Cézzar Pizzano. Delegado de Cabixi à Extrema, Pizzano conhece com propriedade o solo rondoniense.


“CÉZZAR PIZZANO, O “XERIFÃO” DE CABIXI À EXTREMA”

“O maior tesouro da Terra é o Ser Humano, investir no cidadão é a maior obra de uma vida”, essa é a frase que mais se identifica com o atual Secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Cézzar Pizzano. Delegado de Cabixi à Extrema, Pizzano conhece com propriedade o solo rondoniense.

Em meados de 1990, o jovem advogado criminalista presta concurso público para delegado de polícia em Rondônia, sendo aprovado com honras, o destemido “Xerifão” (apelido dado pela própria população) deixa o chão do Paraná e chega nas terras de Rondon, quando começa a sua trajetória marcada pela determinação, garra e criatividade.

Pizzano não esconde de ninguém, gosta de sua função, ou melhor, ama ser policial e servir cordialmente à sociedade. Seu curso em Rondônia começa assim: em 1991, foi nomeado como 1º Delegado de Polícia Titular de Mirante da Serra, onde foi agraciado com o título de “Cidadão Mirantense”, pela Câmara Municipal. Em 1992, assume a Delegacia de Colorado D’Oeste, nessa passagem recebeu como fruto de seu trabalho o seu presente da população nas urnas, assim sendo, foi eleito vereador com o maior número de votos.

Em 1994 exerceu a função que está atualmente, isto é, foi secretário adjunto de Estado da Segurança Pública, onde ficou até 1998. Um fato interessante foi que em 1998 ele comandou a “Operação Aliança”, em razão dessa operação de prevenção e combate ao crime, Rondônia registra o menor índice de criminalidade da história. Em 1999 assume como delegado Regional de Guajará-Mirim, onde criou o Conselho Comunitário de Segurança, mais uma vez recebe seu presente nas urnas e é eleito vereador.

Por questões maquiavélicas, em razão de sua expressiva representatividade popular é transferido para Extrema de Rondônia, onde, com muita dificuldade, instalou a 1ª Delegacia de Polícia daquele município, na época era só ele e um escrivão. A convite do governador de Rondônia, Ivo Cassol, vale-se ressaltar que este tem o fino faro para identificar os verdadeiros talentos do estado, Pizzano então assume a Corregedoria Geral do Estado e, posteriormente, a Diretoria Executiva da Supen.

Foi o Xerifão quem elaborou a estrutura que possibilitou à Supen se tornar a atual Secretaria de Estado de Assuntos Penitenciários (Seapen). Em 2005, o governador determina outra missão para Pizzano, ele assim assume como delegado Regional de Ji-Paraná e mais recentemente assume a Delegacia Regional de Ariquemes, onde em apenas quatro meses, reduziu a criminalidade em 70%. Pizzano também criou o FAP (Força de Ação Policial). Em 20 de abril de 2007, volta para a Coordenação da Sesdec com o objetivo de repaginar a polícia, para uma polícia preparada para a paz e apta para o enfrentamento. De acordo com Pizzano, mais importante que as frias letras da lei é a interpretação dela, “não vamos privilegiar o ato mecânico de atirar e sim o exercício intelectual de como abordar as pessoas”, completou. “O preço da paz é a eterna vigilância”, concluiu Xerifão. Rondoniagora.com

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