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Jovem que teve o corpo carbonizado foi morta porque não devolveu dinheiro ao assassino, que já está preso

Sexta-feira, 20 Maio de 2022 - 13:39 | da Redação


Jovem que teve o corpo carbonizado foi morta porque não devolveu dinheiro ao assassino, que já está preso

Cem reais. Essa foi à motivação da morte da jovem Emile Najara Costa de Souza, 18 anos, assassinada com um tiro e que teve o corpo carbonizado, segundo detalhou a delegada Leisaloma Carvalho. O acusado Claudenir Sales dos Santos Filho, foi preso temporariamente na manhã desta sexta-feira (20).

Após o corpo da vítima ser encontrado carbonizado na noite do dia 5 deste mês, às margens do lago Jatuarana, logo após a ponte sobre o rio Madeira, sentido Humaitá, na zona rural de Porto Velho, os policiais da Delegacia de Homicídios iniciaram as investigações.

Um dia antes do desaparecimento da vítima, a prima dela procurou a Polícia e registrou uma ocorrência, relatando que ela teria desaparecido, após sair de casa para encontrar um homem.

Durante as investigações, os policiais descobriram que Claudenir e Emile, chegaram a se relacionar, dias antes do crime acontecer.

A Polícia descobriu que Claudenir teria feito uma transferência via Pix no valor de R$ 200 para Emile, que seria usado para os dois gastarem em uma boate.

De acordo com a delegada Leisaloma Carvalho, o acusado e a vítima teriam se desentendido e Emile gastou o dinheiro enviado por Claudenir, o que deixou o acusado com raiva. “Ela chegou a enviar metade do dinheiro para o acusado, mas quando ligou afirmando que iria pagar o resto do dinheiro, ele então disse que não precisava, que estava tudo bem e marcou um novo encontro com a vítima”, explicou a delegada.

Sem saber que cairia em uma emboscada, Emile foi até o apartamento de Claudenir, a convite dele. “No local, ela foi assassinada, provavelmente com um tiro no pescoço. Após mantar a jovem, ele contou com o apoio de comparsas para tirar o corpo do apartamento e leva-lo para o ramal onde ela foi queimada”, disse Leisaloma Carvalho.

Com a identificação do acusado, a delegada representou pela prisão temporária de Claudenir, que foi deferida pela justiça. Preso, ele disse que o tiro que matou a jovem foi acidental e que queimou o corpo em um ato de nervosismo. “Mas nós sabemos de fato o que realmente aconteceu, que terminou com a morte da jovem. Ele inclusive, conhecia muito bem a região onde a vítima foi encontrada canonizada”, afirmou a delegada.

Câmeras de segurança registraram o momento da chegada de Emile no apartamento de Claudenir. Minutos depois, provavelmente depois de ter matado a jovem, o acusado aparece na frente do apartamento falando no celular.

Logo em seguida, um veículo Jeep, que foi localizado dias depois do crime, chega ao apartamento, estaciona de ré, e o corpo dela é colocado dentro do carro.

Ainda durante as investigações, os policiais descobriram que Claudenir, é suspeito de integrar uma quadrilha especializada em roubo, que atua na capital. Em um dos assaltos, ele foi flagrado por câmeras de segurança.

Preso, o acusado foi levado para o presídio, onde ficou à disposição da justiça.

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