Juiz manda soltar radialista de Mirante da Serra acusado de sequestro

O juiz criminal Haruo Mizusaki, expediu alvará de soltura sem determinar fiança para o radialista Jurandir Malamim, de 28 anos, conhecido popularmente por “Xiru Donzete”, que mora em Mirante da Serra e trabalha na Rádio Comunitária Mirante FM. Ele foi preso no começo da tarde de terça-feira (1) após a polícia encontrar em sua residência Verônica Ramos, 29 anos, uma mulher casada que reside na zona rural de Nova União e estava desaparecida desde a noite do último sábado.

A mulher desaparecida, que mora na área rural de Nova União e vende produtos nas feiras das duas cidades, prestou depoimento na delegacia de Ouro Preto, ao delegado Roberto dos Santos da Silva, e deu uma longa versão para o seu desparecimento, relatando que Jurandir a assediava e dois dias antes de sequestrá-la teria telefonado convidando-a para ir morar com ele.
O radialista foi solto às 19h30min. Ele tinha em sua casa uma arma de fogo sem porte, e a mulher o acusou de tê-la mantida presa durante quatro dias em uma residência em Mirante da Serra sob ameaças.
A mulher desaparecida, que mora na área rural de Nova União e vende produtos nas feiras das duas cidades, prestou depoimento na delegacia de Ouro Preto, ao delegado Roberto dos Santos da Silva, e deu uma longa versão para o seu desparecimento, relatando que Jurandir a assediava e dois dias antes de sequestrá-la teria telefonado convidando-a para ir morar com ele.

A família da desaparecida fez vários apelos e os meios de comunicação de Mirante da Serra, Nova União e até de Ouro Preto do Oeste começaram a divulgar o sumiço dela, e 24 horas após o registro na delegacia, a Polícia Civil começou a investigar. Na terça policiais invadiram a casa do radialista, e encontrou os dois. A mulher disse não foi embora por que era ameaçada e que vestia roupas do radialista porque era mantida presa.

O juiz determinou no Alvará de Soltura que o acusado mantenha o endereço atualizado. Ele também não pode se aproximar da mulher que o acusa de tê-la sequestrado e a mantido durante quatro dias em sua casa. O inquérito sobre o caso vai prosseguir. O delegado deverá tomar novamente o depoimento deles e ouvir testemunhas para depois se pronunciar sobre os fatos.