Polícia
Moradores reclamam de falta de água, segurança e fossa aberta no Residencial Aquarius em Porto Velho
Quarta-feira, 02 Março de 2016 - 10:56 | RONDONIAGORA

Entre os problemas apontados pelos moradores, está a falta de água. Eles contam que o fornecimento de água é constantemente interrompido, mesmo tendo um alto valor, e o que poderia ser ocasionado por uma dívida com a Companhia de Água e Esgoto de Rondônia (Caerd), no valor de cerca de R$ 130 mil, mas que já teria sido paga pelos moradores e negociada pela administradora. Outra queixa é que não há relógio individual para cada residência, sendo a fatura dividida igual para todos os moradores.
Na questão da segurança, eles alegam que o muro é baixo, o que torna fácil o acesso de criminosos, aumentando o número de assaltos e roubos dentro do condomínio. Segundo eles, um dos suspeitos presos seria parente de um porteiro, o que foi negado pelo funcionário, segundo a Adim. Para ter um pouco mais de segurança, os moradores contrataram serviço particular de vigilância e se reuniram para aumentar o muro do condomínio.
Sobre a fossa, os condôminos dizem que ela abriu em meados de novembro do ano passado, mas até agora não foi fechada, levando perigo, principalmente para as crianças que vivem no local.
A Administradora e Incorporadora de Imóveis Ltda (Adim), responsável pela manutenção do condomínio, alega que parte dos problemas é causado pela grande inadimplência dos moradores e não se responsabiliza pela segurança.
Ao Rondoniagora, a advogada do Adim, Fernanda (ela preferiu não informar o sobrenome) disse por telefone, que a falta de água ocorreu apenas dois dias da semana passada, na quarta e quinta-feira, porque um morador fechou o registro que fica pelo lado de fora do condomínio. Ao identificar o problema, o registro foi novamente aberto e todo os moradores tiveram o fornecimento de água restabelecido. Em relação a dívida, a advogada justifica que já havia a dívida, antes mesmo da empresa ser a administradora do condomínio, no valor de cerca de R$ 100 mil, que já está parcelada. No entanto, a inadimplência da taxa de condomínio (R$ 146,00) chega a 40%, o que torna impossível sanar todas as dívidas. Segundo ela, o valor mensal arrecadado, que seria cerca de R$ 50 mil, está em torno de R$ 30 mil mensal.
Sobre a segurança, a administradora diz não ser responsável, pois o contrato é para manutenção do que já existe. Ela diz ainda que se os moradores querem benfeitorias, a responsabilidade é deles de fazerem e não da administradora. Já sobre a fossa aberta, a Admin diz que a tampa caiu, em dezembro, e não novembro como informado pelos moradores, por causa da chuva. Mas, a Caixa Econômica é responsável pela conserto e o setor de engenharia estaria fazendo a medição para a reforma necessária do local. No entanto, o local foi isolado pela Admin, conforme pedido da Caixa.