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MP e Polícia Civil desencadeiam operação que investiga plano de morte contra promotora de Justiça

Quarta-feira, 19 Junho de 2024 - 08:23 | Redação


MP e Polícia Civil desencadeiam operação que investiga plano de morte contra promotora de Justiça

O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública (GAESP) e a 5ª Promotoria de Justiça de Ariquemes, em conjunto com a Polícia Civil de Rondônia, deflagraram nesta manhã (19), a Operação Fraternum, com a finalidade de cumprir mandados de busca e apreensão em residências de 9 alvos em Ariquemes.

A investigação visa a instruir Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado no âmbito da 5ª Promotoria de Justiça, a partir de notícia-crime enviada ao Ministério Público de Rondônia, que apura suposta prática dos crimes de integrar organização criminosa, embaraçar investigações , além de ameaças a uma promotora de Justiça.

Segundo apurado, dois irmãos condenados no Tribunal do Júri estariam arquitetando, de dentro do presídio, tirar a vida de uma promotora de Justiça, sendo que usariam o valor adquirido como proveito de um dos crimes praticados por eles para financiar a empreitada criminosa.

Os órgãos do MP levantaram as primeiras informações e realizaram diligências iniciais suficientes a fundamentarem o pedido de busca e apreensão domiciliar e pessoal, bem como de autorização de acesso aos dados armazenados em dispositivos eletrônicos eventualmente apreendidos, além da autorização para afastamento do sigilo de dados telemáticos, tudo em relação às pessoas que, segundo as informações coletadas, prestavam auxílio aos criminosos.

A Polícia Civil auxiliou no levantamento de informações sobre qualificações e endereços dos envolvidos, além de ficar encarregada da execução do cumprimento dos mandados, com equipes compostas por integrantes das Delegacias da Regional de Ariquemes e da Comarca de Machadinho do Oeste.

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e a Direção da Unidade Prisional também contribuíram com atuação rápida e efetiva, através de revista realizada nos pavilhões do presídio, por meio da ação do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE), objetivando buscar mais elementos de informação nas celas em que os alvos estão custodiados.

O nome atribuído à operação advém do latim Frater, que significa fraterno e faz referência a irmandade, pois, se de um lado há a irmandade dos criminosos; do outro, está evidente a do sistema de justiça: Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Penal.

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