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Polícia

Operação prende suspeitos de tráfico, furto e venda proibida de remédios

Quinta-feira, 13 Agosto de 2009 - 09:33 | RONDONIAGORA


Após três meses de investigações, a polícia em Porto Velho desbaratou um grupo suspeito de envolvimento com tráfico de droga, furto e venda proibida de medicamentos abortivos, alucinógenos e para aumentar a potência sexual. Foram presos Renato Fernandes da Silva, Sidney da Silva Lopes e Manoel de Jesus Mendonça. Com eles teriam sido apreendidos cerca de R$ 20 mil em medicamentos furtados, R$ 8 mil em espécies, 47 quilos de ácido bórico, além de veículos modelos Citroen, Celta, Montana e duas motocicletas.



Segundo a polícia, a operação denominada “pró saúde” foi desencadeada por agentes do Grupo de Investigações e Capturas (GIC) e do Departamento de Narcóticos de Rondônia (Denarc). Com objetivo de cumprir quatro mandados de busca e apreensões, equipes atuaram simultaneamente na manhã desta quinta-feira em Candeias do Jamari, a 20 quilômetros de Porto Velho sentido Cuiabá e nos bairros São Sebastião e Quatro de Janeiro, ambos na zona Norte da capital rondoniense.

Ao tomar conhecimento da prisão dos colegas, Sidney teria fugido para Candeias, onde foi preso de posse dos R$ 8 mil. Com Renato, os agentes teriam apreendido um revólver calibre 38 com numeração raspada. Dentre os medicamentos apreendidos, a polícia relacionou 60 comprimidos do abortivo Citotec, o Viagra Pramil e diversas marcas de tarjas pretas, que só podem ser comercializadas aos pacientes com receita azul, mas que o grupo vendia aleatoriamente.

Manoel, por exemplo, teria sido flagrado com duas caixas contendo 50 comprimidos de Citotec. Ele foi enquadrado no artigo 273 do Código Penal Brasileiro (CPB) e posteriormente liberado, pelo fato de ter colaborado com a polícia. A pena prevista para tal crime varia de 10 a 15 anos de reclusão.

Os demais estão sendo autuados no Denarc sob acusação de tráfico, formação de quadrilha, porte ilegal de arma, furto e venda proibida de remédios, segundo informaram os policiais. A ocorrência registrada é a de nº 52/2009.
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