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PF nas ruas: Justiça de Rondônia manda prender parentes e aliados de Beira Mar em cinco estados

Quarta-feira, 24 Maio de 2017 - 07:24 | da Redação


PF nas ruas: Justiça de Rondônia manda prender parentes e aliados de Beira Mar em cinco estados

A Polícia Federal cumpre, desde às 6 horas desta quarta-feira (24), mandados de prisão em Rondônia e outros quatro estados e no Distrito Federal contra a quadrilha do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Segundo as investigações, mesmo preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, o criminoso expandiu sua área de atuação e tem um lucro mensal de R$ 1 milhão com os crimes. As informações são dos telejornais "Bom Dia Rio" e "Bom Dia Brasil".

Ele comandava a quadrilha por meio de mensagens de papel e de celular. A investigação começou quando agentes penintenciários encontraram um bilhete em pedaços dentro de uma quentinha.

De acordo com a PF, além do tráfico, ele também explora caça-níqueis, a venda de botijões de gás, de cestas básicas, de cigarros, a circulação de mototáxis e até mesmo o abastecimento de água.

Já estão presos um filho de Beira-Mar — ele foi capturado na Paraíba — e um homem de confiança do traficante, no Ceará. Os agentes visam a cumprir outros 33 mandados de prisão, 27 de condução coercitiva e 86 de busca e apreensão. A ação acontece simultaneamente no Rio, em Rondônia, no Mato Grosso do Sul, na Paraíba, no Ceará e no Distrito Federal.

Há equipes da PF em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde estão os principais redutos de Fernandinho, que são as favelas Beira-Mar, Parque das Missões e Parque Boavista. Um dos focos da ação é um condomínio de luxo em Caxias, onde mora a irmã de Beira-Mar, Alessandra Costa. Ela é apontada pelo Ministério Público Federal como conselheira do traficante e acusada de formação de organização criminosa e de lavagem de dinheiro.

De acordo com a investigação, o dinheiro do tráfico internacional de drogas era dirigido a algumas empresas. Em troca, os empresários levavam parte do dinheiro. A quadrilha chegou a movimentar R$ 9 milhões nos últimos anos. Ele é investigado por influência política, porque teria indicado nomes para a Câmara de Vereadores de Caxias.

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