Polícia
PM ACUSADO DE MATAR PROFESSOR É CONDENADO A SEIS ANOS DE CADEIA
Sexta-feira, 19 Setembro de 2008 - 08:54 | RONDONIAGORA.COM
O cabo da Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar (COE), Antônio Eduardo Guimarães Souza, foi condenato a seis anos de cadeia e perda da função, pelo assassinado do professor de informática Josafá Borges da Silva, 23 anos. O julgamento do réu começou por volta das 8 horas desta quinta-feira e só terminou às 21 horas, na Primeira Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho. A sentença é para ser cumprida em regime semi-aberto, na Colônia Penal. A defesa recorreu da decisão.
Josafá foi assassinado no dia 16 de maio de 2006. Ele teria sido atingido com dois tiros de fuzil calibre 556 dentro da própria casa, no bairro Marcos Freire, zona Leste de Porto Velho, durante uma operação desastrada em que a COE procurava o foragido da justiça conhecido por Raimundo Boi, acusado de matar um policial militar a tiros de pistola 380. Os militares alegaram que Josafá estava armado com um revólver calibre 38 e teria disparado primeiro, atingindo o colete à prova de balas do cabo Guimarães, mas de acordo com o Ministério Público, o professor não portava arma e nem teria reagido.
REVOLTA
A morte de Josafá provocou revolta na família e nos moradores do bairro. Eles fizeram vários protestos e chegaram a isolar aquele setor da cidade com barricadas, exigindo a punição dos culpados. Josafá Borges da Silva era membro ativo da religião Testemunhas de Jeová. Antes de ser morto, o professor disse aos policiais que a única arma dele era a Bíblia Sagrada.
Josafá foi assassinado no dia 16 de maio de 2006. Ele teria sido atingido com dois tiros de fuzil calibre 556 dentro da própria casa, no bairro Marcos Freire, zona Leste de Porto Velho, durante uma operação desastrada em que a COE procurava o foragido da justiça conhecido por Raimundo Boi, acusado de matar um policial militar a tiros de pistola 380. Os militares alegaram que Josafá estava armado com um revólver calibre 38 e teria disparado primeiro, atingindo o colete à prova de balas do cabo Guimarães, mas de acordo com o Ministério Público, o professor não portava arma e nem teria reagido.
REVOLTA
A morte de Josafá provocou revolta na família e nos moradores do bairro. Eles fizeram vários protestos e chegaram a isolar aquele setor da cidade com barricadas, exigindo a punição dos culpados. Josafá Borges da Silva era membro ativo da religião Testemunhas de Jeová. Antes de ser morto, o professor disse aos policiais que a única arma dele era a Bíblia Sagrada.