Polícia
Polícia Civil desvenda morte de estudante em Pimenta Bueno; garoto de 12 anos foi assassinado pelo colega de aula
Terça-feira, 18 Março de 2008 - 08:53 | Assessoria
A morte de um adolescente em novembro de 2007, por afogamento em uma Associação de Servidores que a princípio estava sendo apontado como uma fatalidade, deixou moradores da cidade perplexo depois que a Polícia Civil desvendou o caso. Um adolescente infrator confessou ter matado o colega de Colégio por este ter negado o empréstimo de uma caneta. O delegado Arismar Araújo, optou pela imediata internação do acusado.
Ainda pela manhã, o aluno Daniel de Jesus Lima Anteveres, 12 anos, foi encontrado morto dentro de uma lagoa existente no local. No Laudo Tanatoscópico do processo aberto na época, foi dada como causa mortis "asfixia por submersão (afogamento)".
Investigações
Em 24 de novembro de 2007, um grupo de alunos - cerca de 100 - do Colégio Estadual Raimundo Euclides Barbosa, do município de Pimenta Bueno, Rondônia, participava de um passeio em uma associação de servidores públicos, organizado pelos professores daquele estabelecimento de ensino.
Ainda pela manhã, o aluno Daniel de Jesus Lima Anteveres, 12 anos, foi encontrado morto dentro de uma lagoa existente no local. No Laudo Tanatoscópico do processo aberto na época, foi dada como causa mortis "asfixia por submersão (afogamento)".
Investigações
Dada a experiência profissional, policiais civis não aceitaram a versão apresentada e passaram a investigar a morte do aluno, pois havia algo estranho no acontecimento: o local onde Daniel se afogou é raso, cerca de 1 metro de profundidade.
O delegado Arismar Araújo, de Pimenta Bueno, começou a ouvir todas as pessoas que estavam no local, sendo que "encontramos dificuldade em intimar um adolescente de 15 anos, o que levantou suspeitas", mas a Polícia Civil, depois de várias investigações e evidências chegou ao adolescente, também estudante do Colégio Raimundo Euclides, que confessou o crime.
A causa e a morte
O infrator disse que no dia anterior teve um discussão com Daniel devido ao empréstimo de uma caneta. " Nós discutimos, houve xingamentos recíprocos, surgindo daí o desejo de vingança". No dia do passeio o adolescente viu uma oportunidade de se vingar, como ele próprio declarou ao delegado, dizendo que aproveitou-se de um descuido da vítima e o afogou, valendo-se da compleição física avantajada em relação à vítima 12 anos. O suspeito descreveu com detalhes, dizendo que devido a vítima está se debatendo, usou suas pernas para imobilizá-la.
Frieza
Após o afogamento, o infrator disse que ficou por perto disfarçando e ainda ajudou a resgatar o corpo da vítima. O delegado, que coordenou as investigações ficou surpreso com a forma fria com que o menor relatou os fatos e de imediato representou pela internação provisória dele, que foi prontamente decretada pela justiça.
O delegado ressaltou que o sucesso nas investigações foi devido à sensibilidade da equipe que participou dos trabalhos: a escrivã Andressa, e as agentes de polícia Ângela, Ivone e Lindalva, que foram persistentes e tiveram suficiente sensibilidade com os detalhes para elucidar o crime.
Ainda pela manhã, o aluno Daniel de Jesus Lima Anteveres, 12 anos, foi encontrado morto dentro de uma lagoa existente no local. No Laudo Tanatoscópico do processo aberto na época, foi dada como causa mortis "asfixia por submersão (afogamento)".
Investigações
Em 24 de novembro de 2007, um grupo de alunos - cerca de 100 - do Colégio Estadual Raimundo Euclides Barbosa, do município de Pimenta Bueno, Rondônia, participava de um passeio em uma associação de servidores públicos, organizado pelos professores daquele estabelecimento de ensino.
Ainda pela manhã, o aluno Daniel de Jesus Lima Anteveres, 12 anos, foi encontrado morto dentro de uma lagoa existente no local. No Laudo Tanatoscópico do processo aberto na época, foi dada como causa mortis "asfixia por submersão (afogamento)".
Investigações
Dada a experiência profissional, policiais civis não aceitaram a versão apresentada e passaram a investigar a morte do aluno, pois havia algo estranho no acontecimento: o local onde Daniel se afogou é raso, cerca de 1 metro de profundidade.
O delegado Arismar Araújo, de Pimenta Bueno, começou a ouvir todas as pessoas que estavam no local, sendo que "encontramos dificuldade em intimar um adolescente de 15 anos, o que levantou suspeitas", mas a Polícia Civil, depois de várias investigações e evidências chegou ao adolescente, também estudante do Colégio Raimundo Euclides, que confessou o crime.
A causa e a morte
O infrator disse que no dia anterior teve um discussão com Daniel devido ao empréstimo de uma caneta. " Nós discutimos, houve xingamentos recíprocos, surgindo daí o desejo de vingança". No dia do passeio o adolescente viu uma oportunidade de se vingar, como ele próprio declarou ao delegado, dizendo que aproveitou-se de um descuido da vítima e o afogou, valendo-se da compleição física avantajada em relação à vítima 12 anos. O suspeito descreveu com detalhes, dizendo que devido a vítima está se debatendo, usou suas pernas para imobilizá-la.
Frieza
Após o afogamento, o infrator disse que ficou por perto disfarçando e ainda ajudou a resgatar o corpo da vítima. O delegado, que coordenou as investigações ficou surpreso com a forma fria com que o menor relatou os fatos e de imediato representou pela internação provisória dele, que foi prontamente decretada pela justiça.
O delegado ressaltou que o sucesso nas investigações foi devido à sensibilidade da equipe que participou dos trabalhos: a escrivã Andressa, e as agentes de polícia Ângela, Ivone e Lindalva, que foram persistentes e tiveram suficiente sensibilidade com os detalhes para elucidar o crime.