Polícia
SECRETARIA DÁ MAIS DETALHES SOBRE PRISÃO DO ACUSADO DE MATAR DEPUTADO
Segunda-feira, 29 Setembro de 2008 - 12:24 | Sesdec

Maurício foi assassinado com tiros à queima-roupa quando fazia Cooper ao ser abordado por dois homens que estavam na motocicleta Honda de placa clonada MRU-9198 licença de Vila Velha-ES, abandonada horas depois.
Segundo informações, Maurício caminhava na Praça Dois de Julho, no centro da cidade, a poucos metros de casa, quando os assassinos se aproximaram e o carona desceu da motocicleta de cor preta e efetuou cinco disparos. Baleado no tórax, ele chegou a ser socorrido por populares ao Hospital Santa Rita, mas morreu no trajeto. Os bandidos fugiram em disparada.
Natural de São José do Rio Preto (SP), o empresário do ramo de transporte urbano, rodoviário e de postos de gasolina em Guarapari, Espírito Santo, desde de 1974 dedicou-se ao setor madeireiro nos municípios baianos de Teixeira de Freitas, Itabela e Eunápolis. Em 1987, foi eleito deputado estadual pelo PMDB.
O CRIME
Maurício foi assassinado com tiros à queima-roupa quando fazia Cooper ao ser abordado por dois homens que estavam na motocicleta Honda de placa clonada MRU-9198 licença de Vila Velha-ES, abandonada horas depois.
Segundo informações, Maurício caminhava na Praça Dois de Julho, no centro da cidade, a poucos metros de casa, quando os assassinos se aproximaram e o carona desceu da motocicleta de cor preta e efetuou cinco disparos. Baleado no tórax, ele chegou a ser socorrido por populares ao Hospital Santa Rita, mas morreu no trajeto. Os bandidos fugiram em disparada.
Natural de São José do Rio Preto (SP), o empresário do ramo de transporte urbano, rodoviário e de postos de gasolina em Guarapari, Espírito Santo, desde de 1974 dedicou-se ao setor madeireiro nos municípios baianos de Teixeira de Freitas, Itabela e Eunápolis. Em 1987, foi eleito deputado estadual pelo PMDB.
Maurício ocupou o cargo de tesoureiro do diretório do PDS, em Teixeira de Freitas, foi vice-líder do PMDB na Assembléia Legislativa da Bahia (1987-1988) e líder do PRN na Casa em 1990, onde também presidiu várias comissões, a exemplo da CPI Violência, em 1988.
MANDANTE`
Segundo a Policia da Bahia a morte do ex-deputado foi encomendado e arquitetado por Jorge Valdo Dantas Meira, o "Jorge Cigano". Conforme o delegado especial Rusdenil Franco Lima, que apurou o caso, dois irmãos de "Jorge Cigano", José Robson Dantas Meira e Jairo Dantas Meira também ciganos participaram diretamente no crime contra o ex-deputado Mauricio Cotrin. Jorge e seus irmãos teriam mandado matar o ex-deputado por conta de uma dívida avalizada pela vítima, para financiar a campanha do atual prefeito de Itamaraju, Dílson Santiago. Como o prefeito não teria quitado a dívida, os ciganos teriam ordenado que o avalista, no caso Maurício Cotrim, fosse executado como forma de pressionar Dílson Santiago. Segundo ainda o que consta no Inquérito Policial do caso, os ciganos teriam contratado dois pistoleiros, Fábio Alves dos Santos, o "Roque" e Renato Batista de Almeida, o "Pretinho", para executarem o ex-deputado.