Vídeo: Afastados das ruas os policiais que agrediram e jogaram grávida no chão em Porto Velho

Uma mulher grávida, moradora do residencial Morar Melhor II, em Porto Velho, foi agredida por policiais militares na última semana. O registro foi feito por um morador da Capital e publicado na internet. Segundo a Polícia Militar (PM), os agressores foram identificados e afastados.

No vídeo, é possível ver o momento em que a vítima, com uma criança no colo, discute com um dos policiais, até que a discussão fica mais intensa e militares tentam imobilizá-la, com um golpe no pescoço. Uma outra mulher consegue tirar a criança do colo e a vítima é puxada pelos cabelos e jogada no chão. Em seguida, ela passa mal, é socorrida por outras mulheres. Os policiais saem, mas retornam logo em seguida e ficam apenas olhando ela agonizar em meio ao desespero de populares.

Em entrevista à Rede Amazônia, a mulher disse que estava discutindo com o marido e a PM foi chamada pelos vizinhos. “Eles subiram e entraram no meu apartamento. Aí já levaram meu marido detido, dizendo que tinha maus-tratos no cachorro e que o cachorro havia sido ameaçado da janela", disse a vítima que prefere não se identificar.

Sobre a insistência em ficar em frente a viatura ela contou que queria ir junto da viatura para levar os documentos do marido.

PM

A assessoria da Polícia Militar informou ao RONDONIAGORA no sábado, que os policiais foram ao local atender uma ocorrência de violência doméstica, denunciada pelos vizinhos. Na hora em que estavam prendendo o agressor, a grávida, que é esposa dele e a vítima, tentou impedir os policiais e disse que não sairia da frente da viatura. Pegou uma criança que não seria dela e houve toda a confusão mostrada no vídeo.

Ainda conforme a PM, os policiais militares foram identificados e pertencem ao 9º Batalhão de Polícia Militar, em Porto Velho. Logo após a Corregedoria tomar conhecimento do vídeo, os policiais militares foram afastados das ruas e aberto um Inquérito Policial Militar para apurar as medidas tomadas pelos dois. Eles e a pessoa da ação serão ouvidos pela Corregedoria. O corregedor geral é o coronel PM Alexandre Almeida.