Política
Acusados de mortes na região de União Bandeirantes e Jacy vão a júri na quinta-feira
Terça-feira, 17 Agosto de 2010 - 11:07 | RONDONIAGORA
Os policiais militares Claudiomar Oliveira de Assis e Paulo César Barbosa, além de Givanildo Bezerra da Silva serão julgados nesta quinta-feira em Porto Velho pelo Tribunal do Júri. Eles são acusados de serem executores de mortes ocorridas na região de União Bandeirantes e Jacy-Paraná. Segundo investigação da Polícia Civil os policiais recebiam até R$ 6 mil por quinzena para que eles realizassem serviços de segurança e foram além e cometeram assassinatos.
Os três irão a júri pelo triplo homicídio ocorrido dia 20 de novembro de 2008 no quilômetro 15 da linha 08, no distrito de União Bandeirantes. As vítimas dos assassinatos são os agricultores sem terra Adalto da Silva Filho (Baca), Edmilson Gomes de Oliveira e Evandro Dutra Pinto. Foram presos, acusados pelo crime, os policiais militares Claudiomar Oliveira de Assis (PM De Assis) e Paulo César Barbosa (PM Paulo César), além de Givanildo Bezerra da Silva (Nildo) - funcionário do PM Paulo César. Segundo a investigação, os policiais estavam á caça do agricultor José Gonçalves Filho (Zé Venço), um dos líderes do movimento sem terra. Como ele não foi encontrado, os militares detiveram, de forma ilegal, o agricultor Adalto da Silva e o torturaram para que ele dissesse onde estava Zé Venço. "As outras duas vítimas passavam pelo local quando viram o amigo sendo torturado. Ao parar para tomar satisfação, eles também foram detidos e mortos", denuncia o diretor geral da Polícia Civil.
Eles foram pronunciados pelo juiz Enio Salvador Vaz no dia 31 de maio de 2010.
Os três irão a júri pelo triplo homicídio ocorrido dia 20 de novembro de 2008 no quilômetro 15 da linha 08, no distrito de União Bandeirantes. As vítimas dos assassinatos são os agricultores sem terra Adalto da Silva Filho (Baca), Edmilson Gomes de Oliveira e Evandro Dutra Pinto. Foram presos, acusados pelo crime, os policiais militares Claudiomar Oliveira de Assis (PM De Assis) e Paulo César Barbosa (PM Paulo César), além de Givanildo Bezerra da Silva (Nildo) - funcionário do PM Paulo César. Segundo a investigação, os policiais estavam á caça do agricultor José Gonçalves Filho (Zé Venço), um dos líderes do movimento sem terra. Como ele não foi encontrado, os militares detiveram, de forma ilegal, o agricultor Adalto da Silva e o torturaram para que ele dissesse onde estava Zé Venço. "As outras duas vítimas passavam pelo local quando viram o amigo sendo torturado. Ao parar para tomar satisfação, eles também foram detidos e mortos", denuncia o diretor geral da Polícia Civil.
Eles foram pronunciados pelo juiz Enio Salvador Vaz no dia 31 de maio de 2010.