Política
Amir Lando será empossado deputado federal ainda nesta quinta
Quinta-feira, 29 Agosto de 2013 - 09:26 | RONDONIAGORA
O advogado Amir Lando (69), ex-deputado constituinte e senador por Rondônia por dois mandatos, tomará posse nesta quinta-feira como deputado federal, na condição de primeiro suplente do PMDB, passando a ocupar a vaga de Natan Donadon, afastado por determinação da Presidência da Casa. A posse de Lando está agendada para ocorrer a partir das 14 horas (horário de Brasília), segundo informou a assessoria da mesa-diretora, e atende a uma convocação imediata do presidente da Câmara, Henrique Alves. Ministro da Previdência no primeiro mandato do ex-presidente Lula, em 1982 Lando foi eleito deputado estadual.
Natural de Piratuba (SC), Em 1986, foi eleito suplente do senador Olavo Pires. Assumiu a vaga de senador em 1990, quando o titular faleceu. Em 1992, foi escolhido relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o escândalo de corrupção envolvendo o então presidente Fernando Collor de Mello e seu tesoureiro da campanha eleitoral, Paulo César Farias. Esta CPI ficou conhecida como "CPI do P.C.", e resultou no pedido de impeachment do presidente Collor.
Em 1994, candidatou-se ao senado, ficando em terceiro lugar. Em 1998, foi eleito senador pelo PMDB. Em 2005, em meio à suspeita de compra sistemática de votos que ficou conhecida como Escândalo do Mensalão, acabou sendo escolhido para presidir a CPMI do Mensalão e da Compra de Votos, que deveria investigar quais parlamentares receberam o dinheiro do esquema e também a suposta compra de votos para aprovação da emenda constitucional da reeleição. No entanto, esta CPMI acabou encerrada sem a aprovação de um relatório final.
Em 2006, Amir Lando foi relator da CPMI das Sanguessugas, que investigou o envolvimento de parlamentares com a Máfia das Ambulâncias. No mesmo ano concorreu ao governo de Rondônia. Ficou em quarto lugar com 44.155 votos.
Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, chegou à Amazônia em meados da década de 70, integrando a equipe do Projeto Rondon. Com aproximadamente 200 pareceres, foi um recordista na relatoria de projetos desde 1999, quando assumiu, em fevereiro, o seu segundo mandato no Senado.
Diante das dificuldades de estados e municípios, sempre defendeu a auto-suficiência para enfrentar obstáculos. Lando entende que os estados não participam da divisão do bolo tributário na devida proporção daquilo que é a necessidade da população. Assim, sempre pautou seu discurso na busca de autonomia, na independência e na conquista da auto-sustentabilidade.
Durante o período em que exerceu o seu segundo mandato, entre fevereiro de 1999 e janeiro de 2004, Lando citou o exemplo de Rondônia para a busca de auto-suficiência. Disse que o estado tem condições de criar empregos e renda, a partir da consolidação dos seus projetos energéticos, especialmente a construção de hidrelétricas e a extensão do gasoduto de Urucu, de Coari (AM) a Porto Velho. Paralelamente, defende o apoio à agricultura familiar, ao assentamento de famílias sem-terra e à consolidação dos projetos de colonização. Também é um dos maiores entusiastas na defesa de micros e pequenos empresários. Segundo ele, grande parte do que será consumido em Rondônia também poderá ser produzido em Rondônia.
Natural de Piratuba (SC), Em 1986, foi eleito suplente do senador Olavo Pires. Assumiu a vaga de senador em 1990, quando o titular faleceu. Em 1992, foi escolhido relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o escândalo de corrupção envolvendo o então presidente Fernando Collor de Mello e seu tesoureiro da campanha eleitoral, Paulo César Farias. Esta CPI ficou conhecida como "CPI do P.C.", e resultou no pedido de impeachment do presidente Collor.
Em 1994, candidatou-se ao senado, ficando em terceiro lugar. Em 1998, foi eleito senador pelo PMDB. Em 2005, em meio à suspeita de compra sistemática de votos que ficou conhecida como Escândalo do Mensalão, acabou sendo escolhido para presidir a CPMI do Mensalão e da Compra de Votos, que deveria investigar quais parlamentares receberam o dinheiro do esquema e também a suposta compra de votos para aprovação da emenda constitucional da reeleição. No entanto, esta CPMI acabou encerrada sem a aprovação de um relatório final.
Em 2006, Amir Lando foi relator da CPMI das Sanguessugas, que investigou o envolvimento de parlamentares com a Máfia das Ambulâncias. No mesmo ano concorreu ao governo de Rondônia. Ficou em quarto lugar com 44.155 votos.
Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, chegou à Amazônia em meados da década de 70, integrando a equipe do Projeto Rondon. Com aproximadamente 200 pareceres, foi um recordista na relatoria de projetos desde 1999, quando assumiu, em fevereiro, o seu segundo mandato no Senado.
Diante das dificuldades de estados e municípios, sempre defendeu a auto-suficiência para enfrentar obstáculos. Lando entende que os estados não participam da divisão do bolo tributário na devida proporção daquilo que é a necessidade da população. Assim, sempre pautou seu discurso na busca de autonomia, na independência e na conquista da auto-sustentabilidade.
Durante o período em que exerceu o seu segundo mandato, entre fevereiro de 1999 e janeiro de 2004, Lando citou o exemplo de Rondônia para a busca de auto-suficiência. Disse que o estado tem condições de criar empregos e renda, a partir da consolidação dos seus projetos energéticos, especialmente a construção de hidrelétricas e a extensão do gasoduto de Urucu, de Coari (AM) a Porto Velho. Paralelamente, defende o apoio à agricultura familiar, ao assentamento de famílias sem-terra e à consolidação dos projetos de colonização. Também é um dos maiores entusiastas na defesa de micros e pequenos empresários. Segundo ele, grande parte do que será consumido em Rondônia também poderá ser produzido em Rondônia.