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Política

Amorim cobra ao Governo Federal punição aos promotores de factóides

Quinta-feira, 29 Janeiro de 2009 - 13:19 | Assessoria


Um levantamento comparativo dos recursos destinados a investimentos e ações efetivas de governo, com o que tem sido gasto com “pirotecnias midiáticas” com intuito apenas de produzir factóides foi solicitado hoje (29), pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB), para municiar seu discurso de retorno às atividades legislativas, já a partir da próxima semana, logo após a eleição para escolha da nova mesa diretora da Câmara Federal, marcada para dia 2 de fevereiro.



Amorim teve os dois braços quebrados após queda de andaime, no interior de um frigorífico em Ariquemes, no sábado da semana passada.

“Ora, vê se tem cabimento uma brincadeira dessas com o dinheiro público. Foram utilizados três helicópteros, mobilizados centenas de agentes públicos, por ar e terra, gastos com deslocamentos, hospedagens e diárias para que um ministro de Estado realizasse mais essa extravagância. A operação já está na região, qual a necessidade desse deslocamento de um ministro?”, reclama indignado o parlamentar, horas antes de se submeter a uma cirurgia num dos braços (fratura exposta) no Hospital Santa Lúcia, em Brasília.

Amorim teve os dois braços quebrados após queda de andaime, no interior de um frigorífico em Ariquemes, no sábado da semana passada.

O parlamentar alega que “é triste” para o país, e a região, ver a promoção dessa “farra com dinheiro público sem propósito” enquanto o Estado e principalmente os municípios da Grande Ariquemes vivem o caos com a falta de segurança. “Em Cujubim tem apenas três PMs para atender todo o município; apenas um médico, se vive um caos na economia de lá, e o representante do Governo se dá ao luxo de fazer essa brincadeira. Cadê os investimentos em segurança necessários que temos clamado? os investimentos para geração em empregos e renda, saúde, educação que nós parlamentares temos incluídos em emendas, mas que a insensatez de ministros com esse (Minc) teima em gastar em promoção pessoal? Mas vamos cobrar um fim desse procedimento e responsabilizar inclusive quem age sem finalidade, sem propósito, quer não seja a promoção pessoal, com a produção de factóides”, afirma Amorim.

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