Política
Amorim diz que "há jogo" entre Bndes e JBS-Friboi que agora é banco também
Quarta-feira, 16 Junho de 2010 - 16:01 | Assessoria
A falta de investigações dos órgãos competentes no favorecimento do Bndes ao grupo JBS-Friboi que se tornou o maior frigorífico do mundo, após o recebimento de financiamentos e compra de títulos sem lastro no mercado por uma holding do banco, foi duramente criticado na sessão plenária desta quarta-feira (16), na Câmara, pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB).
O parlamentar se disse insatisfeito com o rumo dado até agora por suas denúncias feitas à Polícia Federal, ao Banco Central, à Procuradoria da República, ao Tribunal de Contas da União, à Advocacia e à Controladoria-Geral da União. O TCU tem esbarrado num argumento da Advocacia que há problemas de quebra de sigilo. Ora, tem-se que parar com essas firulas. O fato é que há um jogo entre o Bndes e o grupo JBS-Friboi que precisa ser urgentemente investigado e explicado ao cidadão, disse Amorim.
Para corroborar essa tese de jogo, Amorim leu reportagem do jornal Correio Braziliense, dando conta da expansão do grupo, tornando-se banco com carteira de empréstimos de quase meio bilhão. Há um ano e pouco esse frigorífico estava falido. Só tinha dívida e após investida do Bndes se tornou o maior grupo frigorífico do mundo. Denunciei à época do uso do dinheiro do FGTS do trabalhador para beneficiar um cartel. Nesse ano, novo socorro foi dado quando o JBS pôs no mercado R$ 4 bilhões em títulos, não arranjou comprador, mas uma holding do banco comprou 99,99 por cento desses títulos, que duvido houvesse lastro. A nação precisa saber e alguém tem que apurar quem é, ou quem manda, ou quem está sendo beneficiado por esse dinheiro, reclama.
Enquanto várias empresas se candidatam sem sucesso a empréstimo, afirma Amorim, o Bndes faz ouvido mouco e beneficia um grupo cartelizado que tirou do mercado outros frigoríficos, provocou desemprego e investiu com o lucro no exterior. Vejo que existe atrás desse pacote interesses escusos e não sei por que ninguém quer apurar, a interesse de quem, e por que uma empresa que estava quebrada há um ano vai ao BNDES e consegue vender títulos podres, no valor de 4 bilhões, com valor de face e, em seguida, anuncia a criação de um banco. Amorim insistiu, em seu discurso, e em entrevista na Câmara, que seu propósito é de apurar esse favorecimento do banco ao grupo JBS-Friboi.
O parlamentar se disse insatisfeito com o rumo dado até agora por suas denúncias feitas à Polícia Federal, ao Banco Central, à Procuradoria da República, ao Tribunal de Contas da União, à Advocacia e à Controladoria-Geral da União. O TCU tem esbarrado num argumento da Advocacia que há problemas de quebra de sigilo. Ora, tem-se que parar com essas firulas. O fato é que há um jogo entre o Bndes e o grupo JBS-Friboi que precisa ser urgentemente investigado e explicado ao cidadão, disse Amorim.
Para corroborar essa tese de jogo, Amorim leu reportagem do jornal Correio Braziliense, dando conta da expansão do grupo, tornando-se banco com carteira de empréstimos de quase meio bilhão. Há um ano e pouco esse frigorífico estava falido. Só tinha dívida e após investida do Bndes se tornou o maior grupo frigorífico do mundo. Denunciei à época do uso do dinheiro do FGTS do trabalhador para beneficiar um cartel. Nesse ano, novo socorro foi dado quando o JBS pôs no mercado R$ 4 bilhões em títulos, não arranjou comprador, mas uma holding do banco comprou 99,99 por cento desses títulos, que duvido houvesse lastro. A nação precisa saber e alguém tem que apurar quem é, ou quem manda, ou quem está sendo beneficiado por esse dinheiro, reclama.
Enquanto várias empresas se candidatam sem sucesso a empréstimo, afirma Amorim, o Bndes faz ouvido mouco e beneficia um grupo cartelizado que tirou do mercado outros frigoríficos, provocou desemprego e investiu com o lucro no exterior. Vejo que existe atrás desse pacote interesses escusos e não sei por que ninguém quer apurar, a interesse de quem, e por que uma empresa que estava quebrada há um ano vai ao BNDES e consegue vender títulos podres, no valor de 4 bilhões, com valor de face e, em seguida, anuncia a criação de um banco. Amorim insistiu, em seu discurso, e em entrevista na Câmara, que seu propósito é de apurar esse favorecimento do banco ao grupo JBS-Friboi.