Amorim volta a defender compra de avião para o Parlamento

O recurso apontado por ele viria da economia feita pela Casa, em mais de R$ 300 milhões, no orçamento destinado ao Legislativo no ano passado.

O recurso apontado por ele viria da economia feita pela Casa, em mais de R$ 300 milhões, no orçamento destinado ao Legislativo no ano passado.

O avião executivo proposto por Amorim, apenas para atender os deslocamentos dos parlamentares aos estados atingidos pelos trabalhos das comissões, se mostra de extrema necessidade nesse momento, segundo ele. “O Parlamento poderia se fazer presente nesse momento de enchentes, por exemplo, e até de calamidade e ajuda humanitária caso do terremoto do Haiti. Mas, quando apresentamos a proposta apenas endossava um investimento com recurso economizado pelo próprio Parlamento. O Congresso Nacional tem inúmeras comissões abertas e que precisa deslocar parlamentares periodicamente para outros estados. Com esse investimento, os deputados e senadores poderiam desenvolver o trabalho previsto para cada unidade da federação e retornar a tempo de dar continuidade aos trabalhos na Casa, ao invés de se perder várias dias em vôos comerciais, ou ficar pedindo emprestado aviões das Forças Armadas, que nesse momento estão em missão no Haiti”, defende Amorim.

Ainda segundo ele, a partir dessa semana, o avião poderia ser utilizado para os trabalhos da Comissão Mista que investiga atuação e uso de recursos públicos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. “Vivemos uma época em que as pessoas tem medo de defenderem o que é correto. Não temos esse medo.

Apresentamos essa proposta e vamos continuar a defendê-la por considerar um investimento necessário. Alguns colegas criticam a posição como medo de não se reelegerem; deviam ter mais medo por terem se calado nos últimos anos com a não liberação de emendas parlamentares para os estados. Isso é mais vergonhoso. Defendo sem medo essa posição, pois há necessidade real da presença do Parlamento nos estados, as Forças Armadas não podem nos atender e, acima de tudo, isso representa um investimento ao Poder que tem de onde tirar o recurso, exatamente da economia de seu orçamento”, defende Amorim.