Política
Cadastramento biométrico incentiva a cidadania em Colorado do Oeste
Segunda-feira, 17 Março de 2008 - 10:12 | TSE
O município de Colorado do Oeste amanheceu ensolarado neste domingo. O movimento de moradores começou cedo. Muitos deles vieram de ônibus, das chamadas linhas nome dado pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) às estradas de terra que dão acesso aos assentamentos rurais criados em 1975, data da fundação do município. Outros, moradores do centro urbano, chegaram à pé, de bicicleta, motocicleta ou automóvel. Muitos saíram de casa para irem à missa de Ramos na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Aparecida, padroeira da cidade, outros para participar do culto evangélico na Igreja Presbiteriana do Brasil. Às 8h, quando foram abertos os portões do Ginásio de Esportes Chagas Neto, já havia uma pequena fila de eleitores para efetivar o cadastramento biométrico.
Novos personagens da história do Brasil
O sistema foi desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e vai evitar a possibilidade de outra pessoa votar pelo titular, já que a identificação do eleitor será feita de maneira imediata, através de seus dados biométricos (fotografia e impressões digitais), além da identificação tradicional, por meio do nome dos pais e assinatura. Nas eleições de 2008 ele já será utilizado em três municípios brasileiros: Colorado do Oeste (Rondônia), Fátima do Sul (Mato Grosso do Sul) e São João Batista (Santa Catarina). A previsão, após a validação do sistema e aprovação de lei específica, é de que em 10 anos o cadastramento biométrico estará implantado de forma definitiva em todo o Brasil.
Novos personagens da história do Brasil
Dona Antônia Ferreira, 67 anos, moradora há 29 de Colorado do Oeste, mãe de 3 filhos, chegou animada na manhã deste Domingo de Ramos (16) ao posto de cadastramento da 8ª Zona Eleitoral de Rondônia. Dona Antônia saiu de casa cedo, foi orar e logo após veio se alistar. Com ela, o filho Ademilso, deficiente auditivo, que também deixou seus dados biométricos no sistema eleitoral brasileiro. Agora, mãe e filho aguardam o dia 5 de outubro para exercer o direito de escolher seus representantes para o Executivo e Legislativo do município. Desta vez, de forma diferente, através da urna biométrica.
O casal pioneiro, Pedro Alves de Holanda (foto), 84 anos e sua mulher, dona Francisca (78), ambos naturais de Iguatu (CE), veio para Colorado do Oeste em 1975, data da fundação da cidade. Os dois fizeram o cadastramento biométrico neste domingo. Em outubro, seu Pedro e dona Francisca, estarão, mais uma vez elegendo prefeito e vereadores, direito que sempre exerceram, mesmo em Fátima do Sul (MS), por coincidência, um dos três municípios participantes do cadastramento biométrico e cidade onde o casal morou antes de se tornarem pioneiros no chamado cone sul de Rondônia.
Eliane Cristina da Cunha nasceu em Belo Horizonte (MG) e veio para a cidade com um mês de vida. Hoje, com 17 anos e cursando o 3º ano do Ensino Médio, após a participação ativa no culto evangélico da Igreja Presbiteriana do Brasil, registrou seus dados físicos no cadastro biométrico da Justiça Eleitoral. Em outubro, Eliane será mais uma cidadã coloradense que vai exercer seu direito ao voto, assim como sua mãe, Enilce Rosa Agustinho da Cunha, 34 anos, moradora de Colorado do Oeste desde 1981 quando, aos sete anos, chegou com seus pais, avós de Eliane. São três gerações de eleitores em Colorado do Oeste, cidade que recebeu de braços abertos brasileiros das mais diversas origens, que a partir de agora já fazem parte de um momento histórico de seu país.
Novos personagens da história do Brasil
O sistema foi desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e vai evitar a possibilidade de outra pessoa votar pelo titular, já que a identificação do eleitor será feita de maneira imediata, através de seus dados biométricos (fotografia e impressões digitais), além da identificação tradicional, por meio do nome dos pais e assinatura. Nas eleições de 2008 ele já será utilizado em três municípios brasileiros: Colorado do Oeste (Rondônia), Fátima do Sul (Mato Grosso do Sul) e São João Batista (Santa Catarina). A previsão, após a validação do sistema e aprovação de lei específica, é de que em 10 anos o cadastramento biométrico estará implantado de forma definitiva em todo o Brasil.
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Dona Antônia Ferreira, 67 anos, moradora há 29 de Colorado do Oeste, mãe de 3 filhos, chegou animada na manhã deste Domingo de Ramos (16) ao posto de cadastramento da 8ª Zona Eleitoral de Rondônia. Dona Antônia saiu de casa cedo, foi orar e logo após veio se alistar. Com ela, o filho Ademilso, deficiente auditivo, que também deixou seus dados biométricos no sistema eleitoral brasileiro. Agora, mãe e filho aguardam o dia 5 de outubro para exercer o direito de escolher seus representantes para o Executivo e Legislativo do município. Desta vez, de forma diferente, através da urna biométrica.
O casal pioneiro, Pedro Alves de Holanda (foto), 84 anos e sua mulher, dona Francisca (78), ambos naturais de Iguatu (CE), veio para Colorado do Oeste em 1975, data da fundação da cidade. Os dois fizeram o cadastramento biométrico neste domingo. Em outubro, seu Pedro e dona Francisca, estarão, mais uma vez elegendo prefeito e vereadores, direito que sempre exerceram, mesmo em Fátima do Sul (MS), por coincidência, um dos três municípios participantes do cadastramento biométrico e cidade onde o casal morou antes de se tornarem pioneiros no chamado cone sul de Rondônia.
Eliane Cristina da Cunha nasceu em Belo Horizonte (MG) e veio para a cidade com um mês de vida. Hoje, com 17 anos e cursando o 3º ano do Ensino Médio, após a participação ativa no culto evangélico da Igreja Presbiteriana do Brasil, registrou seus dados físicos no cadastro biométrico da Justiça Eleitoral. Em outubro, Eliane será mais uma cidadã coloradense que vai exercer seu direito ao voto, assim como sua mãe, Enilce Rosa Agustinho da Cunha, 34 anos, moradora de Colorado do Oeste desde 1981 quando, aos sete anos, chegou com seus pais, avós de Eliane. São três gerações de eleitores em Colorado do Oeste, cidade que recebeu de braços abertos brasileiros das mais diversas origens, que a partir de agora já fazem parte de um momento histórico de seu país.