Política
Câmara aprova projeto que proíbe venda de bebida alcoólica em postos
Terça-feira, 02 Agosto de 2011 - 08:29 | João Albuquerque
Em votação apertada, a Câmara Municipal de Porto Velho aprovou por 7 votos a 6, na sessão desta segunda feira, 1º, o projeto de lei de autoria do vereador Elizeu da Silva (PP) que proíbe a venda, o consumo e a exposição de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis. Agora, depende apenas da sanção do prefeito Roberto Sobrinho (PT) para a nova lei entrar em vigor.
Por pouco, a matéria não foi retirada de pauta. Moisés Costa (PV) entrou com pedido de vistas para adiar a apreciação da propositura, mas sua proposta foi rejeitada pelos mesmos sete parlamentares que garantiram a aprovação do projeto.
A sessão foi tensa. Proprietários e empregados de postos de combustíveis, acompanhavam das galerias os discursos dos vereadores, chegando a vaiar aqueles que se pronunciavam em defesa da iniciativa de Elizeu da Silva. Foi preciso o presidente da Casa, Eduardo Rodrigues (PV) chamar a atenção para os manifestantes deixarem de vaiar os oradores.
O principal argumento apresentado pelos vereadores que são contra a proibição, é o desemprego que a medida pode provocar com a queda das vendas nos estabelecimentos comerciais. O Cabo Anjo (PDT) justificou : Eu defendo o emprego dos pais de família.
Esse argumento foi rebatido pelo grupo favorável à aprovação. Marinho Melo (PMDB) afirmou que ao invés de afastar a clientela, os postos de combustíveis vão atrair mais clientes. Certa vez, eu fui obrigado a desistir de fazer compras num posto porque estava muito tumultuado, exemplificou.
Ao defender a sua ideia, Elizeu da Silva voltou a frisar que os postos vão continuar comercializando outros produtos. Por isso, não acredita que pelo fato de deixarem de vender bebidas alcoólicas vão sofrer grandes prejuízos.
O que está no centro do debate não é apenas a comercialização, mas a forma desordenada como os freqüentadores bebem, e ainda dirigem colocando em risco a vida de outras pessoas.
Para Sid Orleans (PT) o que pode causar prejuízo às lojas de conveniência desses estabelecimentos comerciais é o não funcionamento regular, bem como a falta de uma ampla campanha de publicidade. Essas aglomerações de pessoas, em clima de festa pode causar, inclusive um incêndio. Basta alguém chegar com um isqueiro próximo a bomba de abastecimento, alertou o petista.
Cláudio da Padaria (PC do B) que fez o uso da palavra mais de uma vez para criticar o projeto, declarou que não é a favor de uma lei que proíbe vendas de mercadorias num determinado estabelecimento comercial. Temos que defender o livre comércio.
Sobre a iniciativa do Ministério Público que já havia enviando ao Legislativo uma sugestão para que a Câmara aprovasse uma alei nesse sentido ele argumentou: Quando os vereadores estavam discutindo o serviço de mototáxi, o Ministério Público era contra e agora o mototaxi está funcionando.
Por pouco, a matéria não foi retirada de pauta. Moisés Costa (PV) entrou com pedido de vistas para adiar a apreciação da propositura, mas sua proposta foi rejeitada pelos mesmos sete parlamentares que garantiram a aprovação do projeto.
A sessão foi tensa. Proprietários e empregados de postos de combustíveis, acompanhavam das galerias os discursos dos vereadores, chegando a vaiar aqueles que se pronunciavam em defesa da iniciativa de Elizeu da Silva. Foi preciso o presidente da Casa, Eduardo Rodrigues (PV) chamar a atenção para os manifestantes deixarem de vaiar os oradores.
O principal argumento apresentado pelos vereadores que são contra a proibição, é o desemprego que a medida pode provocar com a queda das vendas nos estabelecimentos comerciais. O Cabo Anjo (PDT) justificou : Eu defendo o emprego dos pais de família.
Esse argumento foi rebatido pelo grupo favorável à aprovação. Marinho Melo (PMDB) afirmou que ao invés de afastar a clientela, os postos de combustíveis vão atrair mais clientes. Certa vez, eu fui obrigado a desistir de fazer compras num posto porque estava muito tumultuado, exemplificou.
Ao defender a sua ideia, Elizeu da Silva voltou a frisar que os postos vão continuar comercializando outros produtos. Por isso, não acredita que pelo fato de deixarem de vender bebidas alcoólicas vão sofrer grandes prejuízos.
O que está no centro do debate não é apenas a comercialização, mas a forma desordenada como os freqüentadores bebem, e ainda dirigem colocando em risco a vida de outras pessoas.
Para Sid Orleans (PT) o que pode causar prejuízo às lojas de conveniência desses estabelecimentos comerciais é o não funcionamento regular, bem como a falta de uma ampla campanha de publicidade. Essas aglomerações de pessoas, em clima de festa pode causar, inclusive um incêndio. Basta alguém chegar com um isqueiro próximo a bomba de abastecimento, alertou o petista.
Cláudio da Padaria (PC do B) que fez o uso da palavra mais de uma vez para criticar o projeto, declarou que não é a favor de uma lei que proíbe vendas de mercadorias num determinado estabelecimento comercial. Temos que defender o livre comércio.
Sobre a iniciativa do Ministério Público que já havia enviando ao Legislativo uma sugestão para que a Câmara aprovasse uma alei nesse sentido ele argumentou: Quando os vereadores estavam discutindo o serviço de mototáxi, o Ministério Público era contra e agora o mototaxi está funcionando.
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