CAMPANHA ENTRA NA FASE DECISIVA; BRITO APOSTA EM ESPIONAGEM, NAZIF TEM PROBLEMAS PARA PAGAR ASSESSORES, ENQUANTO GARÇOM E SOBRINHO AVANÇAM

A campanha eleitoral em Porto Velho entra na fase decisiva nesta semana com o início da propaganda gratuita no rádio e na televisão. Na semana passada, os candidatos se dedicaram as gravações dos programas em estúdio. Amanhã entram no ar os proporcionais (candidatos a vereador) e na quarta-feira, os majoritários (candidatos a prefeito). O horário na mídia é a última cartada para os candidatos que ainda não demonstraram força nestas eleições, mas se limitam a pequenas reuniões em bairros, mas parecendo os encontros de candidatos a vereador. O deputado estadual Alexandre Brito (PTC) trabalha silenciosamente. Não encaminha notícias aos jornais, mas tão somente a agenda junto com a vice, Silvana Davis (PSL). Sua equipe está mais preocupada em gravar as reuniões do prefeito Roberto Sobrinho (PT), tentando encontrar algum indício de crime eleitoral para levar a chapa petista ao Tribunal Regional Eleitoral. Bem mais complicado está o deputado federal Mauro Nazif (PSB). Ele era a aposta para o segundo turno, mas não consegue contagiar nem mesmo seus simpatizantes. Seu comitê em frente à Câmara Municipal vive vazio. E há dificuldades até para pagar os advogados, que tem feito um trabalho competente nestas eleições. Nazif não conseguiu realizar um único ato público para mostrar ao povo que é candidato a prefeito. Por outro lado, os candidatos, que polarizam a disputa, pelo que se observa nas ruas, Roberto Sobrinho (PT) e Lindomar Garçom (PV) avançam nos bairros, levando suas propostas. Sobrinho tem obras de asfaltamento, drenagem, investimentos na área social, educação, entre outros, para garantir ao eleitorado que pode fazer muito mais. Já Garçom ataca os principais pontos de estrangulamento da gestão de Sobrinho, a exemplo da saúde pública, o transporte coletivo e a coleta de lixo. Seu plano de governo já está pronto e prevê a construção de um Pronto Socorro Municipal, uma das reclamações do Governo Estadual, que critica a superlotação no Pronto Socorro João Paulo II.