Política
CASSAÇÃO NA CÂMARA: DOIS VEREADORES REVELAM QUE IRÃO ABSOLVER OS RÉUS
Terça-feira, 12 Novembro de 2013 - 17:23 | RONDONIAGORA
Líder comunitário na Zona Sul, pastor evangélico, ex-açougueiro e ex-atleta de futebol profissional, Porfirio Costa e Silva (PSD), suplente do presidente da Câmara de Vereadores, Alan Queiroz (PSDB), disse que vai votar contra o relatório que pede a cassação de três parlamentares. O que está em jogo é a quebra de decoro. Este é o argumento que impera para o pedido de perda de mandato, feito pela comissão processante. Ora, pelo mesmo motivo, o relator, vereador Léo Moraes, e o vereador Edemilson Lemos deveriam ser enquadrados. Eles quebraram o decoro naquela lamentável bate-boca sobre o voto aberto. Minha opinião é essa.", disse ele.
Alan Queiroz não vota por ser autor da denúncia contra os cinco vereadores. Porfírio, por sua vez, disse estar tranquilo quanto à decisão que tomou. Ele terá direito de fazer a explanação do seu voto, em pronunciamento de 15 minutos.
Apenas Edemilson Lemos, entre os vereadores titulares, está ausente - ele pediu licença até o dia 20 próximo, alegando "motivos particulares". A sessão é presidida por Sid Orleans, que só votará em caso de empate. Com a ausência injustificada do suplente do vereador Cabo Anjos, o quórum caiu para 18.
Para aprovar o relatório, há a necessidade de 14 votos favoráveis, o que pode não acontecer.
Além de Porfírio, o vereador Macário Barros confidenciou ao RONDONIAGORA o seguinte: "Se eu não puder pedir vistas, serei a favor dos réus". O ex-secretário de saúde de Mauro Nazif se diz descontente com o tempo, que julga "exíguo demais", entre a entrega do relatório e o julgamento do documento.
Após consultar a mesa-diretora, a reportagem confirmou que não é possível o pedido de vistas numa sessão para cassação de mandato. Apesar da "ordem" dada pelo PT para votar em favor do relatório, ao menos um petista estaria disposto a absolver os acusados. Esta convicção é por conta de um desentendimento aberto travado internamente com o vereador José Wildes, presidente da comissão processante.
Alan Queiroz não vota por ser autor da denúncia contra os cinco vereadores. Porfírio, por sua vez, disse estar tranquilo quanto à decisão que tomou. Ele terá direito de fazer a explanação do seu voto, em pronunciamento de 15 minutos.
Apenas Edemilson Lemos, entre os vereadores titulares, está ausente - ele pediu licença até o dia 20 próximo, alegando "motivos particulares". A sessão é presidida por Sid Orleans, que só votará em caso de empate. Com a ausência injustificada do suplente do vereador Cabo Anjos, o quórum caiu para 18.
Para aprovar o relatório, há a necessidade de 14 votos favoráveis, o que pode não acontecer.
Além de Porfírio, o vereador Macário Barros confidenciou ao RONDONIAGORA o seguinte: "Se eu não puder pedir vistas, serei a favor dos réus". O ex-secretário de saúde de Mauro Nazif se diz descontente com o tempo, que julga "exíguo demais", entre a entrega do relatório e o julgamento do documento.
Após consultar a mesa-diretora, a reportagem confirmou que não é possível o pedido de vistas numa sessão para cassação de mandato. Apesar da "ordem" dada pelo PT para votar em favor do relatório, ao menos um petista estaria disposto a absolver os acusados. Esta convicção é por conta de um desentendimento aberto travado internamente com o vereador José Wildes, presidente da comissão processante.