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Política

Cassol cumpriu agenda neste final de semana em Vilhena

Terça-feira, 22 Fevereiro de 2011 - 11:57 | Assessoria



Ainda no Aeroporto Brigadeiro Camarão o governador se reuniu com alguns produtores do agronegócio que procuraram o senador para pedir a sua intercessão junto aos órgãos governamentais para que dêem uma atenção às estradas vicinais que começam a preocupar os produtores rurais que temem ficar isolados no momento da retirada da safra que começa a ser colhida no Cone Sul do Estado neste mês.

Ainda no Aeroporto Brigadeiro Camarão o governador se reuniu com alguns produtores do agronegócio que procuraram o senador para pedir a sua intercessão junto aos órgãos governamentais para que dêem uma atenção às estradas vicinais que começam a preocupar os produtores rurais que temem ficar isolados no momento da retirada da safra que começa a ser colhida no Cone Sul do Estado neste mês.

Um dos casos mais preocupantes está localizada no município de Chupinguaia, onde a Fazenda Juliana, uma das maiores do Estado de Rondônia, plantou este ano 22 mil hectares de soja e milho e a estrada que liga a fazenda à sede do município de Chupinguaia começa a ficar isolada impedido a retirada da safra. “Precisamos escoar nossa produção e do jeito que a estrada se encontra vai ficar complicado, ajude a gente senador”, pediu um dos produtores. O gerente da propriedade, Nadir Razini, explicou que será retirada da fazenda mais de um milhão de sacas de grãos e a estrada começa apresentar os primeiros atoleiros.

O senador Ivo Cassol se prontificou a solicitar das autoridades estaduais responsáveis pelas estradas da região as providências urgentes a serem tomadas. “Eu sempre lutei pelos produtores rurais e não vai ser diferente no Senado, podem contar comigo, meu gabinete em Brasília é de vocês”, afirmou.

Durante o jantar oferecido pelo deputado Luizinho Goebbel, Cassol aproveitou a presença do governador Confúcio Moura para cobrar medidas urgentes do Departamento de Estradas e Rodagem no Cone Sul e prometeu fazer um pronunciamento no Senado para cobrar providências do Governo do Estado.

Minha Casa Minha

Na manhã do sábado (19) o senador Ivo Cassol participou da cerimônia de entrega de 97 casas populares construída com recursos do programa “Minha Casa, Minha Vida” do Governo Federal.

Foram investidos R$ 3.822.353,47 na construção das casas e outro R$ 400 mil na execução do projeto de drenagem, uma média de R$ 35 mil para cada unidade que deverão ser pagas em parcelas que não ultrapassam 8% da renda das famílias. O convênio foi firmado com a Associação dos Sem Tetos (Assosete) que foi a executora do projeto através da Construtora João de Barros.

Parabenizando os novos proprietários das casas entregues, o senador Ivo Cassol disse que estará a disposição da administração em Brasília para acompanhar todos os projetos de interesse da população e disse que não vai medir esforços para que os recursos estejam disponíveis para que o prefeito José Rover continue priorizando o trabalho social do município de Vilhena.

Agricultura

Às 11hs00min Cassol participou da entrega de equipamentos e máquinas para 11 associações adquiridas através de emendas do deputado Luizinho Goebbel e em seguida concedeu entrevista na Rádio Planalto de Vilhena e retransmitida simultaneamente pelas Rádios Planalto de Ji-Paraná, Planalto de Novo Horizonte, Rádio Tropical FM de Presidente Médici, Meridional FM de Vilhena e Meridional FM de Colorado do Oeste.

O senador foi sabatinado pelos apresentadores, Roberto Di Zórzi e Júlio César Silva e respondeu inúmeras perguntas formuladas pelos ouvintes.
Cassol falou das expectativas no senado federal, fez severas críticas em relação ao que chamou de "enroletion" sobre o andamento do projeto da transposição dos servidores estaduais para os quadros da união. O ex-governador lembrou que no ano passado havia alertado para a demora e pela falta de esforço da bancada federal e, sobretudo a demora do Governo Federal e prometeu empenho para que a transposição de fato aconteça.

Cassol fez um relato dos primeiros dias na nova experiência política de sua carreira. Disse que está bastante à vontade e por enquanto está tomando pé das suas atribuições e que, assim como diversos outros ex-governadores, como é o caso de Blairo Maggi (MT), Aécio Neves (MG), Roberto Requião (PR), Eduardo Braga e Jorge Viana (AC), a experiência de longos anos no Poder Executivo favorece o trabalho no Congresso Nacional.

Mas o que deixou o ex-governador irritado foi uma declaração dada pelo Secretário de Estado da Agricultura, Anselmo de Jesus. O petista disse durante a cerimônia de entrega de equipamentos para as associações que os primeiros dias do novo governo estão muito complicados em relação ao montante de dívidas que segundo ele, foi deixada pelo ex-governador João Cahulla. A declaração de Anselmo foi dada logo após a saída de Cassol da cerimônia de entrega de equipamentos que ocorreu no Parque de Exposições, mas acabou levando uma bronca do deputado Valter Araújo que chamou o secretário de mentiroso. O mesmo ocorreu na entrevista que concedia pelo senador Ivo Cassol que aproveitou a deixa para fazer um relato das condições que encontrou em 2003 quando assumiu pela primeira vez o Governo do Estado de Rondônia.

Cassol citou as milionárias dívidas contraídas pelo governo do PMDB e que até hoje levam dos cofres do Estado mais de R$ 12 milhões mensais, além de ter deixado o estado sucateado.

O clima ficou ruim, uma vez que as declarações do petista contrariam as declarações dadas pouco antes pelo governador Confúcio Moura que elogiou a organização do Estado deixada pelo ex-governador João Cahulla. O senador Ivo Cassol que soube durante a entrevista que estava dando em rede estadual das declarações de Anselmo de Jesus aproveitou a deixa e o classificou de incompetente e irresponsável. “Estão colocando como dívidas deixadas a conta de luz, de água, alimentação de hospitais, presídios, despesas continuadas que tem que ser pagas todos os meses. O secretário deveria vir a público mostrar a contabilidade do governo para só então falar besteiras”, alfinetou.
Cassol aproveitou a deixa para chamar a atenção de Confúcio Moura sobre algumas peças que o cercam. “As falácias irresponsáveis colocam o Governo em descrédito, ainda mais quando partem de quem o povo não permitiu o seu retorno à Câmara Federal. Se Anselmo de Jesus tivesse feito um bom mandato, teria retornado a Brasília”, concluiu.

O senador lembrou que a arrecadação do Estado subiu 40% em janeiro deste ano em relação ao mesmo mês de 2010. Tudo está ocorrendo, graças ao trabalho desenvolvido nos últimos anos e voltou a lembrar o novo governo que não há desenvolvimento sem a atenção ao setor produtivo do estado que é a mola mestra que impulsiona a educação, a saúde e o desenvolvimento.

O ex-governador disse ainda que vai trabalhar intensamente na Reforma Tributária que contemple os estados amazônicos, em especial ao estado de Rondônia que precisa de um tratamento diferenciado com incentivos do governo federal. O senador lembrou o caso das usinas do rio Madeira e a utilização de matéria-prima produzida no estado, mas que acaba gerando lucros para outros estados industrializados. “Vamos trabalhar para que nosso Estado seja contemplado e com isso agregar valores aos nosso produtos”, afirmou na entrevista.

O senador lembrou também do crescimento da produção de couro no Estado. “O rebanho bovino chega a 12 milhões de cabeças, no entanto o couro acaba gerando impostos, renda e empregos em outros estados. Esta política tem ser mudada e independente de cor partidária, vamos unir a bancada de Rondônia e dos demais estados da região para mudar este quadro”, disse.

Logo após a entrevista, Cassol almoçou com um grupo de empresários na empresa de processamento de arroz Rical. Conversou com prefeitos e membros da Associação Comercial e Industrial de Vilhena e encerrou a visita a Vilhena.
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