Política
Cassol destaca importância do Senado acompanhar as obras das usinas do Madeira
Terça-feira, 22 Março de 2011 - 17:41 | Senado
Reafirmando na tribuna da Casa e à imprensa presente no Congresso que os incidentes registrados em Porto Velho na semana que passou e a paralisação da construção das usinas do rio Madeira são mais que suficientes para que o Senado acompanhe de perto o andamento das obras, o senador Ivo Cassol lamentou os acontecimentos que culminaram com a revolta dos trabalhadores e a paralisação das obras de Jirau e Santo Antônio, causando preocupação à população da capital e aos familiares dos trabalhadores em outros estados.
A declaração do senador Ivo Cassol se deu em virtude do encaminhamento, na semana passada, de uma solicitação à Comissão de Meio Ambiente e Fiscalização para que um grupo de senadores visitasse as obras em Rondônia e se inteirassem da realidade do empreendimento para prevenir problemas nas obras de Belo Monte, que está para ser iniciada no estado do Pará.
Cassol lamentou não ter havido tempo para que os problemas (e a paralisação das obras) não acontecessem, e reiterou a importância da visita dos senadores às obras, uma vez que existem investimentos federais no empreendimento, cuja responsabilidade de fiscalização da aplicação é dos senadores. Foram convidados todos os senadores dos estados da Amazônia e o presidente da Comissão, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) deverá definir nesta semana as datas e quais os senadores visitarão as obras.
Redução dos gastos públicos
Pela manhã, na Comissão de Assuntos Econômicos CAE, o senador Ivo Cassol acompanhou as explicações do presidente do Banco Central, o economista Alexandre Tombini, sobre o controle da inflação, taxa Celic, juros e controle dos gastos públicos e execução da política monetária.
Segundo Tombini, a partir do segundo trimestre a inflação mensal tende a se deslocar para níveis compatíveis com o centro da meta, que é 4,5% ao ano, contra os atuais 6,01% (o acumulado de 12 meses do Índice de Preços ao Consumidor fechado em fevereiro). Tombini advertiu, no entanto, que a inflação acumulada em 12 meses tenderá a permanecer em patamares mais elevados até o terceiro trimestre deste ano. O primeiro motivo para essa tendência é um efeito estatístico: mesmo que os índices de junho a agosto de 2011 fiquem dentro do centro da meta (4,5% ao ano), vão substituir percentuais "atipicamente baixos" observados nesses mesmos meses do ano passado - quando a inflação ficou ao redor de zero.
Outro motivo, conforme o presidente do BC, é que a inflação em março e nos próximos meses ainda estará sendo "negativamente impactada pela inércia" da disparada de preços no último trimestre de 2010, que elevou o acumulado no ano a 5,91%. O senador Ivo Cassol interpelou o presidente á respeito do controle das taxas de juros, uma das mais altas do mundo, afirmando que o Banco Central precisa baixar os juros, que inibem o crescimento e seguram o consumo, para que o Brasil possa crescer ainda mais.
A declaração do senador Ivo Cassol se deu em virtude do encaminhamento, na semana passada, de uma solicitação à Comissão de Meio Ambiente e Fiscalização para que um grupo de senadores visitasse as obras em Rondônia e se inteirassem da realidade do empreendimento para prevenir problemas nas obras de Belo Monte, que está para ser iniciada no estado do Pará.
Cassol lamentou não ter havido tempo para que os problemas (e a paralisação das obras) não acontecessem, e reiterou a importância da visita dos senadores às obras, uma vez que existem investimentos federais no empreendimento, cuja responsabilidade de fiscalização da aplicação é dos senadores. Foram convidados todos os senadores dos estados da Amazônia e o presidente da Comissão, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) deverá definir nesta semana as datas e quais os senadores visitarão as obras.
Redução dos gastos públicos
Pela manhã, na Comissão de Assuntos Econômicos CAE, o senador Ivo Cassol acompanhou as explicações do presidente do Banco Central, o economista Alexandre Tombini, sobre o controle da inflação, taxa Celic, juros e controle dos gastos públicos e execução da política monetária.
Segundo Tombini, a partir do segundo trimestre a inflação mensal tende a se deslocar para níveis compatíveis com o centro da meta, que é 4,5% ao ano, contra os atuais 6,01% (o acumulado de 12 meses do Índice de Preços ao Consumidor fechado em fevereiro). Tombini advertiu, no entanto, que a inflação acumulada em 12 meses tenderá a permanecer em patamares mais elevados até o terceiro trimestre deste ano. O primeiro motivo para essa tendência é um efeito estatístico: mesmo que os índices de junho a agosto de 2011 fiquem dentro do centro da meta (4,5% ao ano), vão substituir percentuais "atipicamente baixos" observados nesses mesmos meses do ano passado - quando a inflação ficou ao redor de zero.
Outro motivo, conforme o presidente do BC, é que a inflação em março e nos próximos meses ainda estará sendo "negativamente impactada pela inércia" da disparada de preços no último trimestre de 2010, que elevou o acumulado no ano a 5,91%. O senador Ivo Cassol interpelou o presidente á respeito do controle das taxas de juros, uma das mais altas do mundo, afirmando que o Banco Central precisa baixar os juros, que inibem o crescimento e seguram o consumo, para que o Brasil possa crescer ainda mais.
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