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Política

Cassol irritado com crescimento do PSDB e Cahulla tenta aparar arestas no PPS

Quarta-feira, 10 Fevereiro de 2010 - 17:33 | RONDONIAGORA


Haja irritação



Pré-candidato ao Governo de Rondônia pelo PSDB, Expedito Junior, tem tirado o sono do governador Ivo Cassol (PP). O clima esquentou quando o prefeito Laerte Gomes, fiel escudeiro de Expedito, tirou lideranças do PP e filiou no PSDB e PR. A irritação do chefe do Executivo foi maior ainda quando soube da participação do ex-deputado César Cassol e de seu pai, Reditário Cassol, nos eventos políticos da legenda tucana no Cone Sul de Rondônia. Na segunda-feira, Cassol e Expedito se reuniram a portas fechadas para aparar as arestas, mas tudo continua na mesma. A pré-candidatura de Expedito é irreversível e Cassol aposta no nome do vice-governador João Cahulla (PPS).

Troca de gentilezas

Enquanto Cassol tenta barrar as pretensões de Expedito Junior, o vice-governador João Cahulla tem uma tarefa não menos difícil no PPS. Por conta da falta de prestígio do PPS junto ao Governo Cassol, Cahulla encontra resistência no diretório regional para chancelar sua pré-candidatura ao Governo de Rondônia. Prometeu ao deputado federal Moreira Mendes, presidente regional dos socialistas, que o cenário mudaria a partir de abril quando assumisse o Palácio Presidente Vargas. Pouco interessa a Moreira Mendes, agora, o Governo, mas tão somente a viabilidade de sua reeleição à Câmara dos Deputados.

Pau mandado

A população de Vilhena está decepcionado com o prefeito José Rover (PP). Prometido “salvador” do município, o progressista pouco tem feito desde a saída do clã Donadon do poder. As lideranças políticas reclamam da ingerência excessiva do governador Ivo Cassol (PP) nos assuntos da prefeitura. Dizem que Rover só faz atos públicos quando o governador está visitando a cidade. Do jeito que está Rover apenas projeta o nome do ex-prefeito Melki Donadon (PHS), que não sabe ainda em qual palanque vai estar nestas eleições.

Tapete azul

Melki Donadon tenta viabilizar sua pré-candidatura ao Senado conversando com o governador Cassol e o tucano Expedito Junior. No PMDB, legenda da qual saiu novamente por falta de espaço, Melki sabe que não terá apoio do senador Valdir Raupp, agora vitaminado com a vice-presidência da nacional do PMDB e com grandes chances de assumir o lugar de Michel Temer, caso seja o eleito para ser o vice na chapa petista encabeça pela ministra-chefe da Casa Civil. Por falar em Raupp, agora a turma do PT vai ter que conversar diferente com o cacique peemedebista.

Não dorme no ponto

A Justiça Eleitoral está atenta aos patrocínios de eventos, principalmente de blocos de carnaval de Porto Velho. É fácil perceber quem são os futuros candidatos a cargos eletivos observando outdoors espalhadas pela cidade convocando a população para a folia. Itamar da CUT é um dos patrocinadores e já anunciou nas rodas do PT que é pré-candidato a deputado federal. É bom não esquecer do caso do ex-secretário de Obras de Porto Velho, Edson Silveira, que ganhou nas urnas, mas não levou por causa de representação por propaganda eleitoral antecipada.

Aposta garantida

Os principais cardeais do Partido dos Trabalhadores estão firmes no propósito de lançar o secretário de Projetos e Obras Especiais, Israel Xavier, para Câmara dos Deputados. Comedido como sempre, ele prefere aguardar o desenrolar das obras da prefeitura e o apoio prometido por alguns medalhões petistas para consolidar o projeto.  Mas ele já tem o sinal verde da cúpula.

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