Política
Cassol, Padre Ton e Padre Franco buscam recursos para Cacoal
Quarta-feira, 09 Abril de 2014 - 15:37 | Senado
O senador Ivo Cassol, acompanhado dos deputados federais Padre Ton e Anselmo de Jesus, além do prefeito de Cacoal, Padre Franco, esteve nesta quarta-feira, 9, na Secretaria Nacional de Defesa Civil e no Ministério das Cidades em busca de recursos para o município de Cacoal, também castigado pela enchente que assola o estado de Rondônia.
Na Defesa Civil foram atendidos pelo secretário adjunto, Alexandre Gomes, para tentar liberar R$ 2,4 milhões remanescentes de 2012, quando foi aprovada a liberação mas até hoje não foram pagos. Segundo o secretário a falta de recursos da secretaria e o contingencionamento determinado pelo Ministério da Fazenda impedem o pagamento, e para complicar a cheia do rio Madeira não permite lastro suficiente para repasses à outros municípios da região Norte.
Cassol foi informado ainda que a secretaria solicitou um crédito extraordinário para atender a todas as demandas do país, principalmente a seca da região Nordeste e as chuvas do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e agora também às inundações da região Norte, mas até o momento não há previsão de repasses. Segundo o secretário, faltam recursos até mesmo para o pagamento dos carros pipa que abastecem as cidades atingidas pela seca no Nordeste, situação considerada gravíssima pela Governo Federal, mas ainda sem previsão de solução. Os processos demoram muito tempo para serem viabilizados, e muitas vezes quando são aprovados não são liberados por algum problema ou erro, mesmo quando o recurso é aprovado no Congresso, isso desgasta ainda mais os governantes e prejudica a população, disse Cassol ao final da reunião.
Mesmo assim o secretário Alexandre Gomes se comprometeu a resolver com o general Adriano Pereira Junior, titular da pasta, a liberação do recurso de Cacoal previsto para ser pago no início do ano passado, mas que até agora permanece contingenciado pela pasta.
Ministério das Cidades aguarda projeto
Após a reunião na secretaria de Defesa Civil, o senador Ivo Cassol se reuniu com o secretário executivo do ministério das Cidades, Carlos Vieira, para tratar da liberação dos recursos para a construção de 1.500 casas populares para Cacoal, com recursos federais e contrapartida do município. Essas casas serão destinadas à população afetada nas últimas enchentes e que estão cadastradas na Prefeitura de Cacoal.
De acordo com o planejamento da prefeitura as 750 unidades iniciais deverão ser construídas em cerca de 20 meses, sendo a prefeitura de Cacoal encarregada da terraplanagem e preparo da área da obra, além de toda a infraestrutura de água, esgoto e iluminação, enquanto o Governo Federal, através do ministério das Cidades, constrói as unidades habitacionais com financiamento da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Os técnicos da prefeitura de Cacoal iniciarão os projetos para aprovação do ministério ainda neste primeiro semestre e as obras devem começar no segundo semestre de 2014 com previsão de entrega no final do ano de 2016.
O senador Ivo Cassol afirmou que, embora o projeto seja de longo prazo, pelo menos os contemplados terão uma solução definitiva para o problema e não terão mais que ficar mudando para casa de parentes quando chove demais ou tendo que recomeçar a vida com o pouco que sobra numa enchente em outro lugar.
Na Defesa Civil foram atendidos pelo secretário adjunto, Alexandre Gomes, para tentar liberar R$ 2,4 milhões remanescentes de 2012, quando foi aprovada a liberação mas até hoje não foram pagos. Segundo o secretário a falta de recursos da secretaria e o contingencionamento determinado pelo Ministério da Fazenda impedem o pagamento, e para complicar a cheia do rio Madeira não permite lastro suficiente para repasses à outros municípios da região Norte.
Cassol foi informado ainda que a secretaria solicitou um crédito extraordinário para atender a todas as demandas do país, principalmente a seca da região Nordeste e as chuvas do Rio de Janeiro e Espírito Santo, e agora também às inundações da região Norte, mas até o momento não há previsão de repasses. Segundo o secretário, faltam recursos até mesmo para o pagamento dos carros pipa que abastecem as cidades atingidas pela seca no Nordeste, situação considerada gravíssima pela Governo Federal, mas ainda sem previsão de solução. Os processos demoram muito tempo para serem viabilizados, e muitas vezes quando são aprovados não são liberados por algum problema ou erro, mesmo quando o recurso é aprovado no Congresso, isso desgasta ainda mais os governantes e prejudica a população, disse Cassol ao final da reunião.
Mesmo assim o secretário Alexandre Gomes se comprometeu a resolver com o general Adriano Pereira Junior, titular da pasta, a liberação do recurso de Cacoal previsto para ser pago no início do ano passado, mas que até agora permanece contingenciado pela pasta.
Ministério das Cidades aguarda projeto
Após a reunião na secretaria de Defesa Civil, o senador Ivo Cassol se reuniu com o secretário executivo do ministério das Cidades, Carlos Vieira, para tratar da liberação dos recursos para a construção de 1.500 casas populares para Cacoal, com recursos federais e contrapartida do município. Essas casas serão destinadas à população afetada nas últimas enchentes e que estão cadastradas na Prefeitura de Cacoal.
De acordo com o planejamento da prefeitura as 750 unidades iniciais deverão ser construídas em cerca de 20 meses, sendo a prefeitura de Cacoal encarregada da terraplanagem e preparo da área da obra, além de toda a infraestrutura de água, esgoto e iluminação, enquanto o Governo Federal, através do ministério das Cidades, constrói as unidades habitacionais com financiamento da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Os técnicos da prefeitura de Cacoal iniciarão os projetos para aprovação do ministério ainda neste primeiro semestre e as obras devem começar no segundo semestre de 2014 com previsão de entrega no final do ano de 2016.
O senador Ivo Cassol afirmou que, embora o projeto seja de longo prazo, pelo menos os contemplados terão uma solução definitiva para o problema e não terão mais que ficar mudando para casa de parentes quando chove demais ou tendo que recomeçar a vida com o pouco que sobra numa enchente em outro lugar.