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Política

CASSOL TEME REPERCUSSÃO NEGATIVA E RECUA DO PROJETO ACABANDO COM LICENÇA PRÊMIO

Quarta-feira, 23 Dezembro de 2009 - 08:16 | RONDONIAGORA


Pela primeira vez em 7 anos, o governador Ivo Cassol (PP) recuou de uma decisão temendo a má repercussão junto aos servidores públicos. Durante todo o dia de terça-feira, depois de anunciar a convocação de sessão extraordinária na Assembléia Legislativa, o chefe do Executivo preparou o projeto de Lei acabando com a licença prêmio dos servidores públicos. Chegou a chamar em sua residência o líder do Governo, deputado Jidalias Tiziu (PP-Ariquemes) para preparar uma estratégia para garantir a aprovação da matéria. O texto encontrava muita resistência entre os próprios aliados de Cassol no Poder Legislativo, em razão da forte pressão dos sindicalistas, que passaram a tarde inteira na Casa de Leis.



Depois de muitas conversas com os deputados, o governador resolveu recuar e pediu ao presidente da Assembléia anunciar a decisão. A extraordinária foi realizada para aprovar servidores para a Saúde e o projeto de Lei garantindo a permanência de R$ 15 milhões nos cofres do Estado.

As contratações objetivam atender a necessidade no Hospital Regional de Cacoal, além beneficiar as unidades de saúde nos municípios de Porto Velho, Buritis e no distrito de Extrema, na divisa de Rondônia com o Acre.

As mensagens foram relatadas em plenário pelo deputado Valter Araújo (PTB). Ao emitir parecer ao projeto que trata da contratação de profissionais por tempo determinado no Hospital Regional de Cacoal, Araújo justificou que a medida vai atender a demanda no atendimento no setor de saúde na região central do Estado e desafogar os atendimentos de pacientes no Hospital de Base e Cemetron, em Porto Velho.

Os deputados também aprovaram a criação de cargos efetivos na estrutura funcional da Secretaria de Estado da Sáude (Sesau). De acordo com a mensagem 234, ao todo serão criados 987 cargos entre médicos, farmacêuticos, dentistas, enfermeiros, bioquímicos, técnicos, auxiliares, fisioterapeutas, nutricionistas, agentes de saúde, engenheiros, assistentes sociais, biomédicos, sanitaristas, psicólogos, técnicos em informáticas, e terapeutas.

O projeto recebeu substitutivo de autoria do deputado Valter Araújo acrescentando que “fica o Poder Executivo autorizado a proceder aos ajustes na Lei Orçamentária Anual e no Plano Plurianual para o fiel cumprimento do disposto neta Lei Complementar”.

Participaram da sessão extraordinária os seguintes: Amauri dos Muletas (PMDB); Daniela Amorim (PTB); Edson Martins (PMDB); Euclides Maciel (PSDB); Ezequiel Neiva (PPS); Jair Mioto (PPS); Jesualdo Pires (PSB); Kaká Mendonça (PTB); Lebrão (PTN); Luiz Cláudio (PTN); Luizinho Goebel (PV); Marcos Donadon (PMDB); Maurinho Silva (PSDB); Maurão de Carvalho (PP); Miguel Sena (PSDB); Neri Firigolo (PT); Professor Dantas (PT); Ribamar Araújo (PT), Silvernani Santos (DEM); Valter Araújo (PTB) e Wilber Coimbra (PSB) e Tiziu Jidalias (PP).
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