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Política

CASSOL VOLTA A DEFENDER INOCÊNCIA DO FILHO E FALA SOBRE COMPRA DE UM VEÍCULO PARA USO PESSOAL

Segunda-feira, 07 Abril de 2008 - 19:21 | RONDONIAGORA.COM



Em coletiva no final da tarde desta segunda-feira, o governador Ivo Cassol (sem partido) voltou a defender a inocência do filho, Ivo Cassol Júnior, preso hoje pela Operação Titanic da Polícia Federal, que investiga a compra de carros importados sem o pagamento de tributos. Segundo o chefe do Executivo rondoniense, Ivo Junior conheceu esses empresários quando aventou a possibilidade de comprar um Jeepe Cherokee em São Paulo. O grupo observou o interesse e tentou usar o filho do governador para entrar no Estado de Rondônia com incentivos fiscais. Como não apresentaram os documentos necessários para garantir o benefício, os donos da TAG, agência usada para importação de carros de luxo, tentaram envolver o filho do governador para conquistar privilégios no Governo. Um dos emissários chegou a viajar a cidade de Rolim de Moura, mas não foi recebido por Ivo Júnior. “Meu filho não usou de privilégios no Governo”, disse Cassol, prometendo processar todo e qualquer veículo de comunicação pelos excessos na divulgação do caso. “Hoje sou a vítima e amanhã quem será”, questionou o governador, lamentando a atual legislação que “primeiro algema, prende e depois a pessoa é quem tem que provar a inocência”. “Essa empresa do Espírito Santo tentou usa-lo”, completou. Sobre o envolvimento do empresário Mário Calixto Filho, preso também na mesma operação, dono do Jornal Estadão do Norte, Cassol explicou aos jornalistas que não poderia falar por ele, mas tão somente pelo seu filho, Ivo Cassol Júnior. “Estão falando que havia vários veículos que compramos, mas não é verdade. Trata-se tão somente de um único veículo para uso pessoal”, assinalou o chefe do Executivo, explicando que no final do ano passado Cassol Júnior sofreu um acidente com uma Pajero Full e o seguro deu perda total. Cassol não pretende ir ao Espírito Santo. Espera que o filho seja solto, tão logo esclareça o equívoco cometido pela Justiça Federal. Os advogados estão em Brasília se deslocando para aquele Estado. Sua irmã, Jaqueline Cassol também deve acompanhar o caso.
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