Política
Confúcio deixa Assembleia ao ouvir cobranças sobre a situação dos desabrigados do Madeira e rombo do Governo
Terça-feira, 18 Fevereiro de 2014 - 19:23 | Decom / ALE
O governador Confúcio Moura não agüentou o tom do discurso do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Hermínio Coelho (PSD), nesta terça-feira na ALE, e de forma deselegante abandonou a mesa diretora dos trabalhos, sob as vaias de um grande público presente na galeria do plenário do parlamento estadual. Antes, Confúcio Moura fez a leitura da mensagem governamental, sendo interrompido várias vezes.
Em seu primeiro discurso no ano de 2014, o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho denunciou a falência do Estado, o desvio bilionário de recursos públicos, e o rombo de quase R$ 2 bilhões na administração estadual. O deputado na abertura dos trabalhos do legislativo, aproveitou a presença do governador e da maciça presença de secretários estaduais, para cobrar um urgente posicionamento do Governo, com relação ao drama vivenciado pelos desabrigados da enchente do Rio Madeira.
Hermínio Coelho afirmou que durante todo o tempo os gestores dos consórcios das hidrelétricas garantiram que as enchentes que decorreriam da construção das usinas ficariam dentro do limite, sem maiores danos aos moradores, mas, no entanto, desde o ano de 2012 que os problemas vêm ocorrendo citando o caso da comunidade de Joana Darc e do bairro do Triângulo.
Continuando, o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho disse ser preciso ter coragem e respeito, pois não existia mais condições de se estar discutindo socorro e sim solução. Não temos que estar discutindo socorro, e sim solução e é tão fácil estas usinas resolver. Basta pagar as indenizações devidas, dando dignidade a estas pessoas, observou.
Hermínio Coelho defendeu a necessidade urgente do Governo embargar as duas hidrelétricas, como forma de pressionar o Governo Federal a rever questões estratégicas como a suspensão imediata da dívida do Beron, a ampliação da transposição até 1991, e a liberação dos recursos do PAC. Confúcio Moura não quis ouvir o término do discurso do presidente da ALE, e resolveu se retirar, sendo vaiado por populares.
Sem se importar com a deselegância do governador para com o parlamento, o deputado Hermínio Coelho continuou seu discurso: Embargar as usinas pra eles respeitarem o Estado e a união cumprir e pagar com o que deve para Rondônia. Afirmou ele ser preciso o governador ter coragem para realmente enfrentar e resolver o problema gravíssimo dos desabrigados, complementando: Queremos respeito, que o povo seja respeitado.
Lamentou o presidente da ALE, que enquanto o Confúcio Moura discursa se constata que o Governo lamentavelmente não tem estrutura sequer para atender os desabrigados. A solução é simples. É fazer a união cumprir com o que deve, inclusive a dívida do Beron. Estamos perdendo por incompetência, complementou.
Já sem a presença do governador em plenário, mas na presença de diversas autoridades estaduais, Hermínio Coelho denunciou que o Estado está quebrado financeiramente e que mais de R$ 1 bilhão de empréstimo foi desviado, inclusive recursos que seriam destinados para a recuperação da usina de calcário. O rombo a cada ano aumenta, e ao final de 2014 deve chegar a R$ 2 bilhões. A maioria do povo sofrendo, e não admito que o governador diga que está tudo bem, concluiu, sendo aplaudido por vários minutos por populares.
Em seu primeiro discurso no ano de 2014, o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho denunciou a falência do Estado, o desvio bilionário de recursos públicos, e o rombo de quase R$ 2 bilhões na administração estadual. O deputado na abertura dos trabalhos do legislativo, aproveitou a presença do governador e da maciça presença de secretários estaduais, para cobrar um urgente posicionamento do Governo, com relação ao drama vivenciado pelos desabrigados da enchente do Rio Madeira.
Hermínio Coelho afirmou que durante todo o tempo os gestores dos consórcios das hidrelétricas garantiram que as enchentes que decorreriam da construção das usinas ficariam dentro do limite, sem maiores danos aos moradores, mas, no entanto, desde o ano de 2012 que os problemas vêm ocorrendo citando o caso da comunidade de Joana Darc e do bairro do Triângulo.
Continuando, o presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho disse ser preciso ter coragem e respeito, pois não existia mais condições de se estar discutindo socorro e sim solução. Não temos que estar discutindo socorro, e sim solução e é tão fácil estas usinas resolver. Basta pagar as indenizações devidas, dando dignidade a estas pessoas, observou.
Hermínio Coelho defendeu a necessidade urgente do Governo embargar as duas hidrelétricas, como forma de pressionar o Governo Federal a rever questões estratégicas como a suspensão imediata da dívida do Beron, a ampliação da transposição até 1991, e a liberação dos recursos do PAC. Confúcio Moura não quis ouvir o término do discurso do presidente da ALE, e resolveu se retirar, sendo vaiado por populares.
Sem se importar com a deselegância do governador para com o parlamento, o deputado Hermínio Coelho continuou seu discurso: Embargar as usinas pra eles respeitarem o Estado e a união cumprir e pagar com o que deve para Rondônia. Afirmou ele ser preciso o governador ter coragem para realmente enfrentar e resolver o problema gravíssimo dos desabrigados, complementando: Queremos respeito, que o povo seja respeitado.
Lamentou o presidente da ALE, que enquanto o Confúcio Moura discursa se constata que o Governo lamentavelmente não tem estrutura sequer para atender os desabrigados. A solução é simples. É fazer a união cumprir com o que deve, inclusive a dívida do Beron. Estamos perdendo por incompetência, complementou.
Já sem a presença do governador em plenário, mas na presença de diversas autoridades estaduais, Hermínio Coelho denunciou que o Estado está quebrado financeiramente e que mais de R$ 1 bilhão de empréstimo foi desviado, inclusive recursos que seriam destinados para a recuperação da usina de calcário. O rombo a cada ano aumenta, e ao final de 2014 deve chegar a R$ 2 bilhões. A maioria do povo sofrendo, e não admito que o governador diga que está tudo bem, concluiu, sendo aplaudido por vários minutos por populares.