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Deputado Alan Queiroz questiona “terceirização modelo” de Vilhena, por não atender grávida que morreu na BR-364

Terça-feira, 22 Abril de 2025 - 16:04 | Redação


Deputado Alan Queiroz questiona “terceirização modelo” de Vilhena, por não atender grávida que morreu na BR-364

Durante discurso na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (22), o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos), de Porto Velho, fez questionamentos sobre a propalada terceirização que seria modelo do estado e que ocorre em Vilhena. Ele se referia ao fato de que quatro pessoas morreram na última semana, entre elas uma grávida, que necessitava de atendimento especial na capital. O parlamentar aproveitou pediu reflexão com a intenção do Governo estadual em que querer terceirizar a gestão do Hospital João Paulo II. 

Em Vilhena, a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes assumiu o controle do hospital regional há cerca de dois anos.

Segundo Alan, a mulher grávida estava sendo removida de Vilhena para a capital em busca de atendimento especializado que, segundo ele, deveria ter sido oferecido ainda em Vilhena, onde a gestão do hospital é terceirizada — modelo que o governo estadual trata como referência de qualidade.

“Se essa terceirização dos serviços é tão boa, por que essa paciente não foi atendida em Vilhena? Se era uma gestão eficiente, se era referência, por que ela teve que ser removida para Porto Velho, onde, segundo o próprio governo, o serviço ainda é precário?”, questionou Queiroz.

O parlamentar pediu reflexão sobre o caminho que o Estado está tomando na gestão da saúde. “Será que o caminho certo não seria valorizar os nossos servidores de carreira? Esses profissionais dão o sangue e a alma nos hospitais, mesmo com estrutura mínima de trabalho”, declarou.

Alan Queiroz reforçou que muitos dos melhores profissionais da saúde pública de Rondônia também atuam na rede privada, demonstrando que o problema não está nos servidores, mas na má gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

“Falta gestão. Os gestores da Sesau não estão dando conta. Estamos andando do fim para o começo. Querem empurrar um modelo de terceirização que se mostra ineficiente até nos lugares onde já foi implantado. Precisamos de políticas públicas que valorizem nossos profissionais e ofereçam condições dignas de trabalho”, concluiu.

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